Museu Quinta de Santiago

“António Carneiro. O poeta com pincéis”
Exposição de evocação do 150º aniversário do artista

O ciclo de pintura histórica e religiosa foi relativamente curto no percurso artístico de António Carneiro, marcado inquestionavelmente pela sua estadia em Paris, pelo contacto com o movimento simbolista francês e com a obra de artistas como Puvis de Chavannes, Paul Gauguin e Edward Munch, em final de oitocentos e início do século XX. São deste período obras incontornáveis e essenciais no contexto da história da arte portuguesa, tais como o tríptico “A Vida” e “Ecce-Homo”, telas de cariz simbolista e existencialista, que convidam o espectador a refletir acerca das vivências e dos ciclos terrenos e do papel divino e humano da figura de Jesus Cristo.

🖼️ Estudo (Tríptico) “A Vida”, final séc. XIX
Óleo s/tela
65 x 120 cm
Coleção Museu Amadeo de Souza Cardoso

Patente até 26 de fevereiro no Museu Quinta de Santiago:
⏰ 3ª a 6ª 10h-13h e 15h-18h; sábados, domingos e feriados 15h-18h
👛 entrada: 1€ (sem terminal multibanco)


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Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso
Luísa Salgueiro

“António Carneiro. O poeta com pincéis”
Exposição de evocação do 150º aniversário do artista

🖼️ D. Nuno Álvares Pereira
Óleo s/tela
52,3 x 70,2 cm
Nº Inventário: CMM/4973

Óleo inacabado, que se enquadra numa temática histórica de glorificação nacional. “D. Nuno Álvares Pereira” é um estudo para uma obra que glorifica a célebre e decisiva Batalha de Aljubarrota (1385), que teve como grande estratega o cavaleiro D. Nuno Álvares Pereira (1360-1431), Comandante Supremo do Exército português, que derrotou inapelavelmente o exército castelhano. A simplicidade da composição é notória, assente em dois grandes planos e na ausência de pormenores, com pinceladas rápidas, tons escuros do terreno, dos cavalos e dos soldados, liderados pelo “Condestável”, que acena à multidão. Em contraponto, regista-se a claridade do céu e os tons brancos do brilho das armaduras, espadas e capacetes dos guerreiros.

Patente até 26 de fevereiro no Museu Quinta de Santiago:
⏰ 3ª a 6ª 10h-13h e 15h-18h; sábados, domingos e feriados 15h-18h
👛 entrada: 1€ (sem terminal multibanco) – Entrada gratuita aos domingos


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Luísa Salgueiro

2023 com exposições para todos os gostos

Exposições a visitar em Matosinhos!
Esperamos por si!

2023 com exposições para todos os gostos Design, pintura, escultura, fotografia e memórias documentais para ver em Matosinhos

Depois de um ano de intensa atividade, a Cascata Leceira encontra-se em manutenção!
Abriremos em breve!


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Luísa Salgueiro

Abrimos portas para o novo ano!

Visite-nos!
⏰ 3ª a 6ª 10h-13h e 15h-18h; sábados, domingos e feriados 15h-18h
👛 entrada: 1€ (sem terminal multibanco) – Entrada gratuita aos domingos

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Luísa Salgueiro

“António Carneiro. O poeta com pincéis”
Exposição de evocação do 150º aniversário do artista

Perante o tumulto das crises políticas e ruturas culturais nas primeiras décadas do último século, António Carneiro deu como conselho aos novos artistas: serem “fundamentalmente bons, pois que a Bondade é o centro irradiante da Fé, da Esperança, e da Caridade, isto é: do Amor […] e verão brotar, inconscientemente, da sua paleta, maravilhas.”.
António Carneiro, Notas de Viagem em Itália, Amarante: Câmara Municipal de Amarante, 2015, p. 54.

🖼️ Flor e borboleta, 1909
Desenho a tinta-da-china
25 x 32 cm
Coleção Museu João de Deus

Patente até 26 de fevereiro no Museu Quinta de Santiago:
⏰ 3ª a 6ª 10h-13h e 15h-18h; sábados, domingos e feriados 15h-18h
👛 entrada: 1€ (sem terminal multibanco)


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CASA-MUSEU JOÃO DE DEUS
Luísa Salgueiro

“António Carneiro. O poeta com pincéis”
Exposição de evocação do 150º aniversário do artista

🖼️ Fotografia em Larim – Amarante, 1891, de António Carneiro
20 cm x 24,5 cm
Coleção Museu Municipal Amadeo Souza Cardoso

Patente até 26 de fevereiro de 2023 no Museu Quinta de Santiago:
⏰ 3ª a 6ª 10h-13h e 15h-18h; sábados, domingos e feriados 15h-18h
❌ encerrados no fim de semana de Ano Novo
👛 entrada: 1€ (sem terminal multibanco)


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Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso
Luísa Salgueiro

Bastidores da Cultura

O lado invisível das Boas Festas da Divisão de Cultura e Museus.


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Luísa Salgueiro

“António Carneiro. O poeta com pincéis”
Exposição de evocação do 150º aniversário do artista

🖼️ Fotografia representando António Carneiro, esposa e duas senhoras sentadas à mesa.
8 cm x 13 cm.
Coleção Museu Municipal Amadeo de Souza Cardoso

Patente até 26 de fevereiro de 2023 no Museu Quinta de Santiago:
⏰ 3ª a 6ª 10h-13h e 15h-18h; sábados, domingos e feriados 15h-18h
❌ encerrados no fim de semana de Ano Novo
👛 entrada: 1€ (sem terminal multibanco)


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Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso
Luísa Salgueiro

FRAGMENTOS DA HISTÓRIA DE MATOSINHOS
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Viver o tempo do Natal em Bouças (2)

Os doze dias que vão do Natal até aos Reis, coincidindo com o momento do solstício de Inverno, eram desde tempo de ancestrais um momento em que as comunidades celebravam a vitória do Sol sobre as trevas da noite. Mais tarde esta data foi associada ao mistério do nascimento de Cristo e assimilada pelas populações.

As antigas tradições populares desta quadra mantiveram-se nas comunidades rurais até ao final do século XIX. Por volta de 1890 estas celebrações começaram lentamente a transformar-se e a incorporar novos elementos, dando origem ao Natal moderno.

Nessa época, nas zonas rurais de Matosinhos, esta quadra era designada como a “Festa do Menino” ou o “Dia de beijar o Menino”. Nas igrejas armavam-se os presépios representando o quadro da Natividade na manjedoura de Belém e organizavam-se leilões, com as ofertas dos fregueses ao Menino-Deus, destinadas a custear os gastos das festividades.

A primeira árvore de Natal chegaria a Matosinhos apenas em 1895, por iniciativa da Padaria Nova, situada na Rua do Conde de S. Salvador, onde foram penduradas prendas que seriam sorteadas pelos compradores das rifas, replicando eventos semelhantes que se começavam a fazer no Porto. A antiga festa do Deus-Menino começava então a ser substituída pelo Natal moderno, mais cosmopolita e comercial, onde a árvore de Natal ia gradualmente ocupando o espaço destinado à exposição do Presépio.

Imagem: Josefa de Óbidos, Adoração dos Pastores, 1669, Museu Nacional de Arte Antiga




Luísa Salgueiro

FRAGMENTOS DA HISTÓRIA DE MATOSINHOS
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Viver o tempo do Natal em Bouças (1)

A consoada familiar da noite de Natal, sendo melhorada, era ainda assim modesta na maioria dos lares. A presença do peixe de qualquer qualidade, seco ou salgado, era obrigatória uma vez que era considerado dia de jejum. A presença dos doces confecionados à base de pão (as rabanadas e os formigos) ou ainda os bolos de jerimum, acompanhados do vinho quente com mel, faziam desta refeição um momento excecional no quotidiano frugal dos lavradores. Os presentes resumiam-se a alguns alimentos da produção da casa, ou doces ali confecionados, que eram oferecidos aos familiares e amigos.

A Consoada do Natal era entendida como abrangendo não apenas os vivos, mas também aqueles que já tinham falecido, uma vez que era crença corrente de que os espíritos familiares também ali estariam presentes. Daí o costume nesta região de nunca se levantar a mesa nessa noite ou a de colocar mais um prato vazio na mesa, uma que se acreditava que dessa forma os espíritos familiares partilhariam desta refeição.

Terminada a Consoada era costume, tanto na vila como nas aldeias, saírem as Tocatas, que eram grupos de moças e moços, com instrumentos musicais, que percorriam as casas cantando os louvores ao Deus-Menino. Este ritual repetia-se nos Reis com as cantigas de saudação ao novo ano, sendo recompensados com uma pequena oferta pelos donos das casas onde iam cantar.

Imagem: Josefa de Óbidos, Março, 1668, Museu Nacional de Arte Antiga




Luísa Salgueiro

“António Carneiro. O poeta com pincéis”
Exposição de evocação do 150º aniversário do artista

Há 148 anos nascia Cristiano de Carvalho (1874-1940), prestigiado crítico de arte e amigo de António Carneiro. Terá sido o autor da célere expressão “Para cá do Marão mandam os que cá estão”.

🖼️ Retrato de Cristiano de Carvalho, 1906
Óleo s/tela
120 x 65 cm
Nº Inventário: CMM/4967

Para além deste quadro de corpo inteiro, há registo de mais duas obras desta personagem: um óleo de 1894, considerado um dos primeiros retratos de António Carneiro, e uma sanguínea de 1905, ambos do acervo do matosinhense José Valle Carvalho, que estiveram nos anos 90 depositados no Museu Quinta de Santiago.

Exposição patente até 26 de fevereiro de 2023 no Museu Quinta de Santiago:
⏰ 3ª a 6ª 10h-13h e 15h-18h; sábados, domingos e feriados 15h-18h
❌ encerrados nos fins de semana de Natal (24 e 25 de dezembro) e Ano Novo (31 de dezembro e 1 de janeiro)
👛 entrada: 1€ (sem terminal multibanco)


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Luísa Salgueiro

A Cultura de Matosinhos deseja-lhe Boas Festas!

Excecionalmente, hoje, o Museu encerra às 16h.

Informamos também que estaremos encerrados ao público nos fins de semana de Natal (24 e 25 de dezembro) e Ano Novo (31 de dezembro e 1 de janeiro).

Regressamos no dia 3 de janeiro com energias renovadas! Regresse também!



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Luísa Salgueiro

“António Carneiro. O poeta com pincéis”
Exposição de evocação do 150º aniversário do artista

O solstício de Inverno traz-nos hoje “Botões de rosa” com a ilustração do nosso poeta com pincéis.

🖼️ “Versos de João de Deus: para o povo e para as creanças, com desenhos de António Carneiro”, 1911
Coleção Museu João de Deus

Durante décadas António Carneiro ilustrou capas e interiores de largas dezenas de livros, em especial de literatura, de amigos como Teixeira de Pascoaes, António Correia de Oliveira, Manuel Laranjeira, Jaime Cortesão, Alberto de Oliveira, entre outros. Para além de livros, Carneiro ilustrou também inúmeras revistas prestigiadas, como “A Águia”, de quem foi incansável colaborador e diretor artístico, “Ilustração Portuguesa”, ou mesmo “O Tripeiro”, que ainda hoje se mantém no ativo.

Exposição patente até 26 de fevereiro de 2023 no Museu Quinta de Santiago:
⏰ 3ª a 6ª 10h-13h e 15h-18h; sábados, domingos e feriados 15h-18h
❌ encerrados nos fins de semana de Natal e Ano Novo
👛 entrada: 1€ (sem terminal multibanco)


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CASA-MUSEU JOÃO DE DEUS
Luísa Salgueiro

Arte Pública
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Eros, fontanário
Autoria: Ainda desconhecida
Cronologia: Século XVII/XVIII
Material: Granito
Localização: Quinta da conceição, Leça da Palmeira

Eros era, na mitologia grega, o Deus da paixão e do amor. Filho da deusa Afrodite (deusa do amor e da beleza) e de Ares (deus da guerra).
É retratado na história da arte como criança que não cresce, simbolizando a juventude do amor profundo. É representado com arco e flechas com que atinge os que ficam enamorados.




Luísa Salgueiro

Últimos dias para visitar a Feira do Livro Municipal
Oportunidade para adquirir publicações e coedições da Autarquia a preços reduzidos.

Disponível até quinta-feira, dia 22 de dezembro

📍 MUSEU DA QUINTA DE SANTIAGO
⏰ 10h/13h e 15h/18h

📍 GALERIA MUNICIPAL
⏰ 9h/12h30 e 14h/17h30

📍 MUSEU DA MEMÓRIA DE MATOSINHOS
⏰ 10h/13h e 15h/18h




Luísa Salgueiro

“António Carneiro. O poeta com pincéis”
Exposição de evocação do 150º aniversário do artista

Hoje, o primeiro dia de Hanukkah, também conhecido como “festa das luzes”, partilhamos o “Noturno” de António Carneiro, com o primeiro lampião aceso no Largo Casa Sacristão, em Leça da Palmeira.

Para celebrar esta data, os judeus acendem uma vela por dia num candelabro de 7 braços. Ao oitavo dia o candelabro encontra-se inteiramente aceso.

Nesta tela, o pintor apenas capta o chão, uma janela e o lampião, que com a sua luz ilumina estes três elementos de forma sóbria. Cultiva o jogo da luz e da escuridão e cinge-se ao fundamental, não pintando detalhes da casa nem do que a rodeia, muito ao contrário da tendência dos artistas naturalistas.

Nocturno–Largo Casa Sacristão, Leça
Óleo s/tela
25 x 28 cm
Nº Inventário: CMM/4953

Patente até 26 de fevereiro de 2023 no Museu Quinta de Santiago


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Luísa Salgueiro

Cascata Leceira

Doada ao Museu em maio de 2010, a Cascata Leceira, com cerca de 15m2, é uma reconstrução representativa da Leça de inícios do séc. XX, construída por José Moreira "o mais velho cascateiro de Leça, localidade em que está ainda muito arreigada a tradição da montagem de grandes cascatas leceiras. Dominam as representações de pormenores, monumentos, tradições e episódios históricos de Leça da Palmeira.

Visite-nos 😉

Exposição Permanente na Casa do Bosque (nos jardins da Quinta de Santiago):
⏰ 3ª a 6ª 10h-13h e 15h-18h; sábados, domingos e feriados 15h-18h
👛 entrada: 1€ (sem terminal multibanco)


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salgueiro

“António Carneiro. O poeta com pincéis”
Exposição de evocação do 150º aniversário do artista

Hoje, Dia do Violino, partilhamos a pintura de um notável violinista: Cláudio Carneyro (1895-1963), filho mais velho do nosso poeta com pincéis. Sem tradições musicais na família, manifestou desde cedo um grande gosto pela música e viria a abandonar os estudos para se dedicar ao violino.

“Cláudio Carneiro compositor” está entre as dezenas de obras produzidas por António Carneiro, tendo como modelo o seu filho num momento musical. Sentado num banco, traja gabão monástico, encontrando-se de costas para o espectador, a compor ao piano. Retrato de interior de sala, em que o pintor capta o instante, o essencial, embora na parede, como pano de fundo, se vislumbrem quadros e um chapéu, para além de um busto em cima do piano vertical.

🖼️ Cláudio Carneiro Compositor, 1918
Óleo s/tela
72 x 54 cm
Nº Inventário: CMM4965

Patente até 26 de fevereiro de 2023 no Museu Quinta de Santiago:
⏰ 3ª a 6ª 10h-13h e 15h-18h; sábados, domingos e feriados 15h-18h
👛 entrada: 1€ (sem terminal multibanco)


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Luísa Salgueiro