12/11/2022
Portuguese & english
🍂Obrigada Martinho🍂
Para nós o Dia de São Martinho é muito mais do que o Magusto.
Tivemos fogo, castanhas, jeropiga...
Sim.
Mas, para nós, é muito mais do que isso.
São Pessoas.
Verdadeiro calor humano!
Vamos contar-vos uma história simplesmente porque, por aqui, também gostamos de as contar.
Era uma vez...
.. o Naterra que não gostava de "deixar cair por terra" (e desaparecerem), costumes, histórias e tradições.
As tradições fazem parte daquilo que somos hoje.
Cada um de nós.
Fazem parte da nossa História, da História da Humanidade que "ganhou corpo" com várias pessoas.
E o Martinho foi, antes de mais, uma pessoa: um Homem que nasceu na antiga cidade de Savaria na Panónia (na atual Hungria) no ano de 316.
E, o Martinho de Tours, como cada um de nós, tem a sua história e o seu percurso de vida que o levou a ser apelidado de Santo, por muitos (ao início, talvez pelos mais desprotegidos), por ser um Homem bom conhecido pelos seus milagres, como diziam na altura.
Hoje em dia, talvez esse milagre fosse difícil de valorizar: há tão poucas pessoas a saber colocar-se, verdadeiramente, no lugar do outro que nem sequer o iam entender, ver. Esse acto, infelizmente, passaria concerteza despercebido. Ou não.
E é precisamente no dia do seu enterro, dia 11 de Novembro, que se recorda este Homem de valor. Um homem que fez, no fundo, parte da História da Humanidade e que fez com que até hoje se celebre o Dia de São Martinho.
Um dia tradicional, europeu e festivo, que data da Idade Média, e que celebra o santo padroeiro dos mendigos e párias - aquele Homem que ficou conhecido por dar calor e luz na escuridão, entendido à letra como alguém que estava sempre pronto a ajudar o outro.
Aliás a Lenda de São Martinho conta-nos uma história que celebra isso mesmo: a postura de partilha de uma coisa que é nossa (a capa) com o outro (um mendigo que estava com frio na rua), bem como o momento seguinte a esse feito quando para de chover e aparece o sol para os aquecer - Verão de São Martinho.
O sol, essa luz que nos aquece.
E a lanterna que o simboliza.
A luz que nos aquece e nos mostra o caminho e que, quando se apaga, nos ensina a descobrirmo-nos e a valorizarmo-nos a nós próprios (porque, cada um de nós, é importante no Naterra e tem a sua própria luz!).
Foi por tudo isto que todos nós nos ajudámos uns aos outros e construímos aqui as nossas lanternas, homenageando o Homem bom que dizem ter sido o Martinho de Tours.
Obrigada a todas as Famílias e Amigos:
* que nos vieram ajudar a construir as nossas lanternas,
* que todos os dias nos mostram que temos "luz"
* e que nos ajudaram a fazer e a comer as castanhas acompanhadas de um bom copo de jeropiga!
O nosso Magusto foi assim e é assim que vemos e vivemos o Dia de São Martinho.
Amor. Partilha. Entreajuda.
Calor humano.
Partilhamos convosco. ♥️
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🍂Thank you Martinho 🍂
For us, Saint Martin's Day is much more than the "Magusto".
We had fire, chestnuts, jeropiga...
Yes.
But for us it is much more than that.
It is people.
Real human warmth!
We are going to tell you a story simply because, around here, we also like to tell them.
Once Upon a time...
.. there is Naterra who did not like to "let go" (and disappear), customs, stories and traditions.
Traditions are part of who we are today.
Each one of us.
They are part of our History, of the History of Humanity that "gained shape" with several people.
And Martinho was, first of all, a person: a Man who was born in the ancient city of Savaria in Pannonia (in present-day Hungary) in the year 316.
And, Martinho de Tours, like each one of us, has his story and his life path that led him to be called a Saint, by many (at first, perhaps by the most unprotected), for being a well-known man for his miracles, as they said at the time.
Nowadays, perhaps this miracle would be difficult to appreciate: there are so few people who know how to truly put themselves in the place of the other that they would not even understand him. This act, unfortunately, would certainly go unnoticed. Or not.
And it is precisely on the day of his funeral, the 11th of November, that this man of valor is remembered. A man who was, deep down, part of the History of Humanity and who has made Saint Martin's Day celebrated until today.
A traditional, European and festive day, dating back to the Middle Ages, which celebrates the patron saint of beggars and outcasts - that Man who became known for giving warmth and light in the dark, understood literally as someone who was always ready to help the other.
In fact, the story of St. Martin tells us a story that celebrates just that: the attitude of sharing something that is ours (the cloak) with the other (a beggar who was cold on the street), as well as the moment after this feat when the rain stops and the sun comes out to warm them - São Martinho's Summer.
The sun, that light that warms us.
And the lantern that symbolizes it.
The light that warms us and shows us the way and that, when it goes out, teaches us to discover and value ourselves (because each of us is important in Naterra and has its own light! ).
It was for all this that we all helped each other and built our lanterns here, honoring the good man who is said to have been Martinho de Tours.
Thank you to all Families and Friends:
* who came to help us build our lanterns,
* that every day show us that we have "light"
* and who helped us make and eat the chestnuts accompanied by a good glass of jeropiga!
Our Magusto was like that and this is how we see and live Saint Martin's Day.
Love.
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