Naterra - Forest & Beach School

Naterra - Forest & Beach School

Comentários

Hoje iniciou a FCT do 1° TAE que começou com uma visita ao projeto NaTerra, Forest and Beach School, em Mafra. Através desta visita, os alunos f**aram a conhecer uma Comunidade de Aprendizagem, baseada na pedagogia Forest School, que coloca a natureza como elemento do processo educativo. Agradecemos ao NaTerra a oportunidade de conhecer e experimentar com as crianças e restante comunidade, esta abordagem inovadora que procura respeitar a "casa" onde todos crescemos juntos.
Naterra - Forest & Beach School
Minha formaçao no teatro nao favorece espetaculos infantis porque cria tensoes nas crianças através da criaçao de expectativas, por exemplo, e isso nao tem sido experimantado por nossos filhos! Porque? Porque um trabalho feito com respeito de cada um, cria uma paixao, porque quando uma criança faz uma açao que lhe faz sentido e nao faz para "mostrar", quando um espetaculo é sem palavras para lembrar, com ritmos diferentes, é divertido para quem implementa, é uma mistura de desenhos e poesia para quem assiste. Emoçoes. Uma equipe que realiza tudo isso é extraordinaria! Ver as crianças se ajudarem, ter tempo para fazer o que querem, usar o espaço livremente de forma equilibrada e total, tendo temas que eles conhecem profundamente... O maior presente de Natal! Para eles e para as familias. Obrigada ao NaTerra

Página Oficial do Facebook do Projeto Naterra

Actividades ao ar livre para crianças, Forest Sch

Funcionando normalmente

Photos from Naterra - Forest & Beach School's post 11/12/2022

Só Brincar 👀

" Hoje só br**caram."

Gostávamos tanto de ouvir os educadores nas escolas por aí fora, de Norte a Sul de Portugal, a dizerem mais vezes esta frase à boca cheia...

Os educadores sem medo de o dizerem e fazerem, mesmo sabendo que o mais provável é vir a acontecer serem reconhecidos de "não queres é fazer nenhum".

Os pais sem medo de aceitar esta frase a 100% sem encararem o futuro como "agora br**cam e depois não aprendem".

E os miúdos com tempo de serem livres na sua aprendizagem sem medo de ouvir o toque para entrar de novo ou as palminhas características do "vamos entrar, já tiveram muito tempo de recreio".

Há tempo para tudo.

O br**car é um direito da criança garantido pela ONU desde 1959.

E, BRINCAR é só e somente br**car.
Sabem porquê?
Porque este SÓ é enorme! E é tão grande como a nossa admiração com o facto de, na maioria das escolas, se desvalorizar este acto tão importante: como se se br**casse em meia hora, a correr e naquele minuto que alguém decidiu ser para br**car: "o intervalo só porque sim". Como se br**car não fosse livre e, antes mais uma imposição no meio de uma corrida contra o tempo porque o que importa é cumprir com o Currículo traçado pelo Ministério de Educação, sem que os educadores sejam rotulados de preguiçosos. Como se br**car fosse uma perda de tempo.

Quando a criança br**ca, ela estabelece o contato com o seu próprio corpo, com as pessoas, com os objetos e com o mundo ao seu redor. Nesse contato, ela aprende a elaborar estratégias, seguir regras, lidar com as frustrações e desenvolver a capacidade de socialização: o viver em comunidade.

E, a br**cadeira, estimula a criatividade, a imaginação e a capacidade de argumentação na criança, desenvolve a linguagem e o pensamento crítico, aprimora os sentidos e contribui para a construção do seu esquema corporal.

O br**car, além de ser importante para o desenvolvimento intelectual, sensorial, emocional e social, também é um grande aliado na prevenção de sobrepeso e obesidade infantil.

Um simples buraco no chão pode despertar o interesse da criança e gerar br**cadeiras e aprendizagens incríveis.
A construção de brinquedos e os laços de afecto que se estabelecem nessa construção dão-lhes uma maior consciência relativa à funcionalidade daquele brinquedo e tornam as crianças mais responsáveis e atentas ao cuidado a ter com ele para que não se estrague.

Dar valor.
A BRINCAR.
AO BRINQUEDO.
À APRENDIZAGEM LIVRE.

No Naterra fazemos tudo isso e aqui f**am alguns exemplos do que temos construído por aqui sozinhos ou com a ajuda do nosso professor Daniel nas sessões de carpintaria.

Photos from Naterra - Forest & Beach School's post 08/12/2022

Portuguese & English

🎭Passeio Cultural

Os passeios culturais que fazemos no Naterra levam-nos ainda mais longe nas nossas aprendizagens e passam por idas ao teatro, a espectáculos de música e dança, exposições e passeios pela Comunidade envolvente, ou pela cidade de Lisboa, Torres Vedras, Sintra...
Desta vez estivemos no Casino do Estoril e fomos ao Teatro ver a peça Corcunda de Notre Dame até porque acreditamos que o teatro é uma prática cultural e artística que todas as crianças deveriam ter a oportunidade de vivenciar.
Quando a cortina se abre, a arte é responsável pela transmissão de emoções, valores e sentimentos. E, de uma forma lúdica, o teatro também ajuda a criança a melhorar a memória, a atenção, a concentração e a rapidez dos pensamentos, podendo também aumentar o interesse da criança pela leitura e literatura.

E, tudo isto, de uma forma bem divertida!

- - - - - - - - - - - - - - - - -

🎭Cultural Tour

The cultural tours we do in Naterra take us even further in our learning process and include trips to the theatre, music and dance shows, exhibitions and walks through the surrounding community, or through the city of Lisbon, Torres Vedras, Sintra...
This time we were at Casino do Estoril and went to the Theater to see the play Hunchback of Notre Dame because we believe that theater is a cultural and artistic practice that all children should have the opportunity to experience.
When the curtain opens, art is responsible for transmitting emotions, values ​​and feelings. And, in a playful way, the theater also helps the child to improve memory, attention, concentration and speed of thoughts, and may also increase the child's interest in reading and literature.

And all this in a very fun way!

Photos from Naterra - Forest & Beach School's post 01/12/2022

Portuguese & english⬇️

🐾 Passear no Naterra

O Naterra é assim.
Sempre foi.
Gostamos de deixar as nossas pegadas por aí, na Comunidade.
Passamos a maior parte do tempo na rua: e não é porque agora está na moda dizer que o fazemos "faça chuva ou faça sol", ou porque agora em Portugal passou a ser "diferente e radical" andar com os miúdos todos molhados e sujos de lama para que sejamos vistos como Escola da Floresta ou Forest School, como quiserem, porque também está na moda.
Não pretendemos ser "uma moda radical", e por isso preferimos ir com calma e bom senso, daí não sermos fundamentalistas na aplicação da pedagogia Forest school em Portugal, ou mais concretamente na zona de Mafra e Ericeira.
A cultura portuguesa e as nossas tradições devem ser respeitadas. A forma como os portugueses sentem esta pedagogia já não é a mesma que alguns anos atrás, mas também não muda (nem tem de mudar) de um dia para o outro. A mudança leva o seu tempo, quanto mais se for na educação!
Portanto, não basta andar molhado, sujo de lama ou ir ao encontro das árvores só porque sim e queremos ser reconhecidos no meio das Forest school que existem por aí (existem verdadeiramente?) - se queremos alguma credibilidade na aplicação desta pedagogia de aprendizagem, não é esse o caminho.

No Naterra valorizamos a conexão com a Natureza? Sim, sem dúvida.
Mas não pode ser só isso, porque a VIDA também não é só isso.
Assim como não pode ser só andar a chapinhar nas poças porque "é giro" e tira-se a foto desse momento e já está. Adoram br**car nas poças e sujarem-se todos? Sim! E é tão bom!
MAS HÁ MUITO MAIS POR DESCOBRIR.
E esse "mais" não signif**a deixar de ser simples e natural: na simplicidade das coisas estão grandes aprendizagens!

Valorizamos também o contacto directo da criança com outras realidades.
Aliás, pesquisas comprovam que conhecer lugares novos e vivenciar experiências novas, contribui para o desenvolvimento das partes do cérebro que controlam o stresse e aprimoram a habilidade de aprender.

E, para isso, não é necessário viajar para lugares muito distantes: apenas passear com a criança para conhecer locais diferentes fora da rotina e dar-lhe a liberdade para que o explore e se diverta - e, isso, é tanto!

É importante explorar os espaços sem pressas nem pressões. Despertar a curiosidade das crianças com tempo e descobrirmos, juntos, a magia do local.

Desta forma vai ampliando o seu repertório cultural e de autonomia.

Esta é a nossa pegada.
É nisto que acreditamos.🐾

-----------------------

🐾 Stroll in Naterra

Naterra is like that.
Was always.
We like to leave our footprints out there, in the Community.
We spend most of our time outside: and it's not because it's fashionable now to say that we do it "rain or shine", or because now in Portugal it's become "different and radical" to walk around with the kids all wet and dirty of mud so that we are seen as Escola da Floresta or Forest School, as you wish, because it is also in fashion.
We do not intend to be "a radical fad", and therefore we prefer to go with calm and common sense, hence we are not fundamentalists in the application of Forest school pedagogy in Portugal, or more specif**ally in the Mafra and Ericeira area.
Portuguese culture and our traditions must be respected. The way in which the Portuguese feel this pedagogy is no longer the same as a few years ago, but neither does it change (nor does it have to change) from one day to the next. Change takes time, let alone education!
Therefore, it is not enough to walk wet, dirty with mud or go to the trees just because yes, and we want to be recognized among the Forest schools that exist out there (do they really exist?) - if we want some credibility in the application of this learning pedagogy, no, this is not the way to do it.

At Naterra, do we value the connection with Nature? Yes, no doubt.
But it can't be just that, because LIFE isn't just that either.
Just as it can't just be splashing around in puddles because "it's cool" and you take a picture of that moment and that's it. Do we love playing in the puddles and getting all dirty? Yea! And it's so good!
BUT THERE IS MUCH MORE TO DISCOVER.
And this "more" does not mean ceasing to be simple and natural: in the simplicity of things there are great lessons to be learned!

We also value the child's direct contact with other realities.
Incidentally, research proves that knowing new places and experiencing new experiences contribute to the development of the parts of the brain that control stress and improve the ability to learn.

And for that, it's not necessary to travel to very distant places: just walk with the child to discover different places outside the routine and give him the freedom to explore and have fun - and that's so much!

It is important to explore spaces without rushing or pressure. Awaken the children's curiosity with time and discover, together, the magic of the place.

In this way, it expands its cultural and autonomy repertoire.

This is our footprint.
This is what we believe.🐾

Photos from Naterra - Forest & Beach School's post 27/11/2022

Portuguese & English ⬇️

🌿Conexão com a Natureza🌿

Quando chegaram ao Naterra algumas crianças manifestavam uma atitude de repulsa por qualquer bicho que cruzasse o nosso caminho durante as sessões de forest school.
E o seu comportamento impulsivo era pisá-lo com o pé se fosse pequeno, ou fugir dele a sete pés se fosse um pouco maior.
Se voasse corriam dali para fora aos berros.
Pouco a pouco, com o contacto diário com a Natureza no Naterra, a criança foi superando esse medo sendo que, essa superação veio de forma gradual havendo respeito por cada momento e comemorando-se sempre a mais pequena conquista que era feita.
A criança foi conhecendo um pouco melhor a floresta por onde fazíamos os nossos passeios pedestres e foi estabelecendo desse modo uma maior conexão com a Natureza.
Criou empatia, superou desafios, teve tempo para conhecer o espaço e receber de braços abertos toda essa informação.
Aprendeu a respeitar a Natureza.
A contemplá-la.
E está agora mais lúcida, o que tornou mais leve o processo de superação desse seu medo e desconforto.

Agora consegue gerir as suas emoções de maneira diferente, afinal de contas ela própria começa a ver-se em contexto natural de outra forma: agora conhece aquele espaço e reconhece que é ela que ali está a cruzar o caminho daquele bicho que vive na floresta.
E, assim, passa a respeitá-lo.
Não o pisa.
Não foge, nem grita.
Sente.
E f**a.
Está conectada com o ambiente natural que a envolve.
E o contacto com a Natureza é importante porque a estimula tanto a nível intelectual, como a nível emocional, social, espiritual e físico, melhorando a imunidade, estimulando a sua memória, a capacidade de aprendizagem, promovendo a socialização e desenvolvendo a sua capacidade física contribuindo signif**ativamente para o seu bem estar integral.

Dessa forma, a criança chegará à vida adulta mais confiante e resiliente, capaz de lidar com as adversidades da vida.

E foi por isso que, por exemplo...

* fomos para a floresta

* nos chamou a atenção as teias de ar**ha carregadas do orvalho da manhã

* olhámos para a ar**ha (que passou mesmo perto das minhas botas) com outros olhos

Observámos.
Conversámos.
Moldámos.
Costurámos a sua teia.
Aprendemos tanto sobre as ARANHAS.

Desta vez não matámos, não fugimos nem berrámos.

A criança que convive com o meio natural e desenvolve afinidade em relação à natureza aprecia e zela pelo mundo à sua volta porque o respeita e se reconhece a si própria como alguém que ali pertence.

🌿🌿🌿🌿🌿🌿🌿🌿🌿🌿

🌿Connection with Nature🌿

When they arrived at Naterra, some children showed an attitude of revulsion towards any animal that crossed our path during the forest school sessions.
And their impulsive behavior was to step on it with their foot if he was small, or run away from him at seven feet if he was a little bigger.
If it flew, they would run out of there screaming.
Little by little, with daily contact with Nature in Naterra, the child was overcoming this fear, and this overcoming came gradually, with respect for every moment and always celebrating the smallest achievement that was made.
The child got to know the forest a little better through which we took our walks and thus established a greater connection with Nature.
The child created empathy, overcame challenges, had time to get to know the space and receive all this information with open arms.
The child learned to respect Nature.
Contemplating her.
And the child is now more lucid, which made the process of overcoming their fear and discomfort easier.

Now kids are able to manage their emotions in a different way, after all, they begin to see themselves in a different way in a natural context: now the kid knows that space and recognizes that they are the one crossing the path of that animal that lives in the forest.
And so, you respect the spider. .
Don't step on it.
Don't run away or scream.
Sit down.
And stays.
It is connected with the natural environment that surrounds it.
And contact with Nature is important because it stimulates you both intellectually, emotionally, socially, spiritually and physically, improving immunity, stimulating your memory, learning ability, promoting socialization and developing your physical capacity. contributing signif**antly to your overall well-being.

In this way, the child will reach adulthood more confident and resilient, able to deal with life's adversities.

And that's why, for example...

* We went to the forest

* the cobwebs laden with morning dew caught our attention

* we looked at the spider (which passed right by my boots) with different eyes

We watched.
We talked.
We molded.
We sew your web.
We learned so much about the SPIDERS.

This time we didn't kill, we didn't run or scream.

The child who live in the natural environment and develop affinity with nature appreciate and care for the world around them because they respect it and recognize themselves as someone who belong there.

Photos from Naterra - Forest & Beach School's post 20/11/2022

Portuguese & English

🔎Ciência e Forest school

Aliar as sessões de forest school às sessões de Ciências no Naterra fá-los crescer nas suas aprendizagens já que a ciência os ajuda a pensar e a direcionar o seu pensamento fazendo com que as crianças consigam compreender as coisas como um todo.
Por isso, as nossas sessões de Ciências no Naterra continuam a despertar o interesse das crianças, que vão f**ando cada vez mais curiosas e atentas descobrindo o pormenor na floresta, até porque acabam por completar as sessões de forest school onde vamos participando.

Durante os nossos passeios pedestres pela floresta, por vezes, temos encontrado algumas ar**has que nos chamam a atenção. E, desta vez, a esse propósito, conversámos sobre ar**has e escorpiões com a bióloga Rute Candeias para tentar aprender um pouco mais sobre estas duas realidades.

Manusearam alguns livros sobre o tema, observaram algumas ar**has in loco (na floresta) a olho nu ou com a ajuda de um microscópio, e foram enriquecendo/ completando algumas noções que já tinham e aprendendo outras que os fizeram ir ainda mais longe nas suas aprendizagens.

🔎 observação ao pormenor de várias espécies de ar**has e escorpiões (diferentes características físicas)

🔎 manuseamento e noção da funcionalidade de um microscópio, para visualizar uma ar**ha mais ao pormenor, por exemplo.

🔎observação de um ninho de ar**ha com ovos.

🔎 a teia que a ar**ha faz e como apanha os insectos que fazem parte da sua alimentação.

A ciência muda a forma como vemos o mundo que nos rodeia: passa a ser possível entender o mundo de maneira diferente já que o seu estudo vai fazer com que as crianças observem o mundo em seus detalhes — analisando, aprendendo conceitos e descobrindo como as coisas realmente são.

E, ao aprender cada vez mais sobre a natureza, as crianças passam a ter maior conscientização da importância das ações que preservam (e que devem por em prática) o planeta em que vivemos.


🔎🔎🔎🔎🔎🔎

🔎Science and Forest school

Combining the forest school sessions with the Science sessions at Naterra makes them grow in their learning, as science helps them to think and direct their thinking, making children able to understand things as a whole.
For this reason, our Science sessions at Naterra continue to arouse the interest of children, who are becoming more and more curious and attentive in discovering details in the forest, not least because they end up completing the forest school sessions where we participate.

During our walks through the forest, sometimes we have found some spiders that call our attention. And this time, for that purpose, we talked about spiders and scorpions with biologist and teacher Rute Candeias to try to learn a little more about these two realities.

They handled some books on the subject, observed some spiders in loco (in the forest) with the naked eye or with the help of a microscope, and enriched/completed some notions they already had and learned others that made them go even further in their learning .

🔎observation in detail of several species of spiders and scorpions (different physical characteristics)

🔎handling and understanding of the functionality of a microscope, to visualize a spider in more detail, for example.

🔎observation of a spider nest with eggs.

🔎the web that the spider makes and how it catches the insects that are part of its diet.

Science changes the way we see the world around us: it becomes possible to understand the world differently since its study will make children observe the world in its details — analyzing, learning concepts and discovering how things really are.

And, as they learn more and more about nature, children become more aware of the importance of actions that preserve (and should put into practice) the planet we live on.

Photos from Naterra - Forest & Beach School's post 12/11/2022

Portuguese & english

🍂Obrigada Martinho🍂

Para nós o Dia de São Martinho é muito mais do que o Magusto.
Tivemos fogo, castanhas, jeropiga...
Sim.
Mas, para nós, é muito mais do que isso.

São Pessoas.
Verdadeiro calor humano!

Vamos contar-vos uma história simplesmente porque, por aqui, também gostamos de as contar.

Era uma vez...

.. o Naterra que não gostava de "deixar cair por terra" (e desaparecerem), costumes, histórias e tradições.
As tradições fazem parte daquilo que somos hoje.
Cada um de nós.
Fazem parte da nossa História, da História da Humanidade que "ganhou corpo" com várias pessoas.

E o Martinho foi, antes de mais, uma pessoa: um Homem que nasceu na antiga cidade de Savaria na Panónia (na atual Hungria) no ano de 316.
E, o Martinho de Tours, como cada um de nós, tem a sua história e o seu percurso de vida que o levou a ser apelidado de Santo, por muitos (ao início, talvez pelos mais desprotegidos), por ser um Homem bom conhecido pelos seus milagres, como diziam na altura.
Hoje em dia, talvez esse milagre fosse difícil de valorizar: há tão poucas pessoas a saber colocar-se, verdadeiramente, no lugar do outro que nem sequer o iam entender, ver. Esse acto, infelizmente, passaria concerteza despercebido. Ou não.

E é precisamente no dia do seu enterro, dia 11 de Novembro, que se recorda este Homem de valor. Um homem que fez, no fundo, parte da História da Humanidade e que fez com que até hoje se celebre o Dia de São Martinho.
Um dia tradicional, europeu e festivo, que data da Idade Média, e que celebra o santo padroeiro dos mendigos e párias - aquele Homem que ficou conhecido por dar calor e luz na escuridão, entendido à letra como alguém que estava sempre pronto a ajudar o outro.
Aliás a Lenda de São Martinho conta-nos uma história que celebra isso mesmo: a postura de partilha de uma coisa que é nossa (a capa) com o outro (um mendigo que estava com frio na rua), bem como o momento seguinte a esse feito quando para de chover e aparece o sol para os aquecer - Verão de São Martinho.

O sol, essa luz que nos aquece.
E a lanterna que o simboliza.
A luz que nos aquece e nos mostra o caminho e que, quando se apaga, nos ensina a descobrirmo-nos e a valorizarmo-nos a nós próprios (porque, cada um de nós, é importante no Naterra e tem a sua própria luz!).
Foi por tudo isto que todos nós nos ajudámos uns aos outros e construímos aqui as nossas lanternas, homenageando o Homem bom que dizem ter sido o Martinho de Tours.

Obrigada a todas as Famílias e Amigos:

* que nos vieram ajudar a construir as nossas lanternas,

* que todos os dias nos mostram que temos "luz"

* e que nos ajudaram a fazer e a comer as castanhas acompanhadas de um bom copo de jeropiga!

O nosso Magusto foi assim e é assim que vemos e vivemos o Dia de São Martinho.
Amor. Partilha. Entreajuda.
Calor humano.
Partilhamos convosco. ♥️

🍂🍂🍂🍂🍂🍂🍂🍂🍂🍂🍂🍂

🍂Thank you Martinho 🍂

For us, Saint Martin's Day is much more than the "Magusto".
We had fire, chestnuts, jeropiga...
Yes.
But for us it is much more than that.

It is people.
Real human warmth!

We are going to tell you a story simply because, around here, we also like to tell them.

Once Upon a time...

.. there is Naterra who did not like to "let go" (and disappear), customs, stories and traditions.
Traditions are part of who we are today.
Each one of us.
They are part of our History, of the History of Humanity that "gained shape" with several people.

And Martinho was, first of all, a person: a Man who was born in the ancient city of Savaria in Pannonia (in present-day Hungary) in the year 316.
And, Martinho de Tours, like each one of us, has his story and his life path that led him to be called a Saint, by many (at first, perhaps by the most unprotected), for being a well-known man for his miracles, as they said at the time.
Nowadays, perhaps this miracle would be difficult to appreciate: there are so few people who know how to truly put themselves in the place of the other that they would not even understand him. This act, unfortunately, would certainly go unnoticed. Or not.

And it is precisely on the day of his funeral, the 11th of November, that this man of valor is remembered. A man who was, deep down, part of the History of Humanity and who has made Saint Martin's Day celebrated until today.
A traditional, European and festive day, dating back to the Middle Ages, which celebrates the patron saint of beggars and outcasts - that Man who became known for giving warmth and light in the dark, understood literally as someone who was always ready to help the other.
In fact, the story of St. Martin tells us a story that celebrates just that: the attitude of sharing something that is ours (the cloak) with the other (a beggar who was cold on the street), as well as the moment after this feat when the rain stops and the sun comes out to warm them - São Martinho's Summer.

The sun, that light that warms us.
And the lantern that symbolizes it.
The light that warms us and shows us the way and that, when it goes out, teaches us to discover and value ourselves (because each of us is important in Naterra and has its own light! ).
It was for all this that we all helped each other and built our lanterns here, honoring the good man who is said to have been Martinho de Tours.

Thank you to all Families and Friends:

* who came to help us build our lanterns,

* that every day show us that we have "light"

* and who helped us make and eat the chestnuts accompanied by a good glass of jeropiga!

Our Magusto was like that and this is how we see and live Saint Martin's Day.

Love.
Share.
Help
Human Warmth

We share with you.

Photos from Naterra - Forest & Beach School's post 10/11/2022

Portuguese & English

🍄O Ciclo da Vida 🎃

No Naterra últimamente temo-nos baseado em realidades (fauna e flora), que encontramos na Natureza ou na Horta, e que nos ensinam muito sobre o Ciclo da Vida!

Observar órgãos frutíferos de fungos superiores (como os cogumelos), sementes, frutos e legumes - vivos e mortos - , leva-nos a apercebermo-nos não só das suas diferenças físicas, como do próprio Ciclo da Vida.

Há quem tenha um grande papel na renovação dos ecossistemas por ajudarem na decomposição da matéria morta (representando um dos principais meios naturais de eliminação de resíduos), como os cogumelos, e quem apenas percorra o seu ciclo de Vida transformando-se num alimento que, nós ou os animais, gostam de comer.

Desta vez também observámos abóboras, beringelas, pevides... Percebemos que uma abóbora nasce de uma semente (pevide) que germina e se transforma em algumas folhas onde surge uma flor que dá origem à abóbora que primeiro é verde e, quando amadurece, pode f**ar cor de laranja.
E cozinhámos a abóbora temperando-a com alecrim (que apanhámos na floresta) e um pouco de sal. Foi ao forno.
Delicioso!

A cozinhar, a conversar, a passear e a ver livros, vamos aprendendo muitas coisas no Naterra com tempo, e de uma forma divertida!

- - - - - - - - - -

🍄 The cycle of life 🎃

At Naterra we have recently been based on realities (fauna and flora), which we find in Nature or in the Garden, and which teach us a lot about the Cycle of Life!

Observing fruit-bearing organs of higher fungi (such as mushrooms), seeds, fruits and vegetables - living and dead - leads us to realize not only their physical differences, but also the Cycle of Life itself.

There are those who play a great role in the renewal of ecosystems by helping in the decomposition of dead matter (representing one of the main natural means of eliminating waste), such as mushrooms, and those who just go through their life cycle transforming themselves into food that, us or the animals, like to eat.

This time we also observed pumpkins, aubergines, seeds... We noticed that a pumpkin is born from a seed (pevide) that germinates and turns into some leaves where a flower appears that gives rise to the pumpkin that is first green and, when it matures, can turn orange.
And we cooked the pumpkin seasoning it with rosemary (which we picked in the forest) and a little salt.
We put it in the oven.
Delicious!

Cooking, chatting, walking and reading books, we learn many things in Naterra with time, and in a fun way!

Photos from Naterra - Forest & Beach School's post 09/11/2022

🍁A Vida e a Morte🍁

A Vida é VIDA e rodeia-nos.
Rodeia-nos nos passeios pedestres das sessões de Forest school que fazemos onde, por exemplo, a Vida nos deixa fascinados com a quantidade e diversidade de cogumelos que têm aparecido agora na nossa floresta!

Contudo, a morte por vezes também existe por ali e ao nosso lado.

E a morte é a certeza mais misteriosa da vida.
E, é essa contradição, que torna a MORTE tão difícil de ser compreendida e, por consequência, explicada às crianças.

Quando o tema da morte surge, os adultos devem ser honestos e dizer sempre a verdade, utilizando uma linguagem clara, adequada à idade e maturidade cognitiva e emocional das crianças, explicando que a morte é um processo natural e que faz parte do ciclo de vida. Devem estar sempre disponíveis para responder a todas as questões e dúvidas colocadas, proporcionando uma escuta sensível e empática que promova a expressão dos sentimentos e emoções.
O confronto da criança com a morte é inevitável, porque as experiências de perda estão associadas ao crescimento de qualquer ser humano, independentemente da sua idade.
Contudo, existe por vezes uma enorme resistência em falar da Morte com as crianças o que está, muitas vezes, relacionada com a dificuldade que os adultos têm eles próprios em lidar com a morte.

A diferença é que, até por volta dos 6 anos, a criança não entende que a morte é irreversível. Nessa fase ela não difere fantasia da realidade, acredita que, assim como nos desenhos animados, "dá para se levantar depois".

E foi o que hoje aconteceu...

A reação à morte, por parte de cada uma das crianças, estava nas palavras que usavam, nas suas atitudes, no que sugeriram❤️🙏🏻✨
Estavam só e apenas na sua escolha de quererem vir comigo e com o sapo morto
E quiseram por folhas e pequenos ramos ao seu redor e, de repente, alguém disse assim...

"As fadas que fazem magias para os sapos voltarem a viver na água podiam vir aqui".

E porque não?

Se calhar ainda veem aqui, sim... ❤️

E despediram-se do sapo.
Mandaram-lhe um beijinho.
E foi um momento tão sereno, doce e especial...

Photos from Naterra - Forest & Beach School's post 02/11/2022

Portuguese & English ⬇️

❤️"Pão Por Deus & Halloween" 🎃

Com todo o respeito por cada uma destas celebrações, porque não poderemos dar Vida a cada uma delas junto das crianças?

Tudo tem por trás uma história que faz parte da História da humanidade e, por isso, deve ser respeitado e nunca esquecido, ignorado, criticado ou posto de lado.

No Naterra valorizamos sobretudo a cultura portuguesa, mas todas as outras culturas não deixam também de ser importantes porque acreditamos que ignorar ou fazer cair em esquecimento qualquer tradição é o mesmo que desvalorizar a cultura de um povo.

Não compreendemos porque é que nos dias que correm se vive tanto o Halloween nas escolas e em casa, e tão pouco se faz viver o Pão por Deus em Portugal?! Será que o consumismo e a globalização nos têm de levar, obrigatoriamente, a esquecer as nossas origens? A nossa História?

O Pão por Deus faz parte da tradição portuguesa (ritual pagão do século XV) e é celebrado no dia 1 de Novembro, Dia de Todos os Santos.
E, o Halloween ou Dia das Bruxas é uma tradição dos países anglo-saxónicos celebrada na noite de 31 de Outubro.

Contudo, ambas as celebrações atualmente têm raízes semelhantes já que as crianças batem às portas para pedir doces ou travessuras (trick or treat) e a PARTILHA é no momento valorizada e estimulada.
Então porque não viver as duas datas/celebrações?

Com ou sem máscaras, com ou sem Halloween, o Pão Por Deus deve continuar a ser vivido e explicado às novas gerações.

E quando vamos pedir Pão por Deus levamos o nosso s**o de pano, cantamos porta a porta e as pessoas hoje dão bolinhos, romãs e frutos secos, doces e guloseimas.

“Esta casa cheira a broa/Aqui mora gente boa./Esta casa cheira a vinho/Aqui mora algum santinho”

No Naterra, desta vez, fomos nós que fizemos as broas para dar como Pão por Deus à nossa família.
Amassada a massa com Amor, foi recheada de frutos da época adocicados com mel e erva doce.

As broas f**aram deliciosas até porque havia por lá umas Bruxas pasteleiras que são grandes Chefs!👌🏻✨

- - - - - - - - - - - - - - - -
😉"Bread For God & Halloween"💚

With all due respect for each of these celebrations, why can't we bring each one of them to life with the children?

Everything has a history behind it that is part of the history of humanity and, therefore, must be respected and never forgotten, ignored, criticized or set aside.

At Naterra we value Portuguese culture above all, but all other cultures are also important because we believe that ignoring or forgetting any tradition is the same as devaluing the culture of a people.

We don't understand why nowadays Halloween is lived so much in schools and at home, and so little is made to live the Bread for God in Portugal?! Do consumerism and globalization have to force us to forget our origins? Our history?

Bread for God is part of the Portuguese tradition (pagan ritual from the 15th century) and is celebrated on the 1st of November, All Saints' Day.
And, Halloween is a tradition in Anglo-Saxon countries celebrated on the night of October 31st.

However, both celebrations currently have similar roots as children knock on doors asking for tricks or treats and SHARING is currently valued and encouraged.
So why not live both dates/celebrations?

With or without masks, with or without Halloween, Pão Por Deus must continue to be lived and explained to new generations.

And when we go to ask for Bread for God we take our cloth sack, we sing door to door and people today give cookies, pomegranates and nuts, sweets and delicacies.

“This house smells like bread/Here live good people./This house smells like wine/Here lives some saint”

At Naterra, this time, we were the ones who made the bread to give as Bread for God to our family.
The dough was kneaded with love, it was filled with seasonal fruits sweetened with honey and fennel.

The breads were delicious because there were some pastry witches there who are great Chefs!👌🏻✨

Quer que o seu escola/colégio seja a primeira Escola/colégio em Mafra?

Clique aqui para solicitar o seu anúncio patrocinado.

Vídeos (mostrar todos)

Brincadeira livre em Naterra - Forest & Beach SchoolWww.projetonaterra.pt#forestschool #brincar #ForestSchoolDay #brinca...
Vem experimentar esta atividade extracurricular connosco em Naterra - Forest & Beach School
Vem experimentar esta atividade aberta ao público!

Localização

Entre em contato com a escola/colégio

Telefone

Endereço


Rua Do Zambujeiro Nº 1024, Lado Esquerdo Barreiralva Mafra
Mafra
2640-416

Horário de Funcionamento

Segunda-feira 08:30 - 17:30
Terça-feira 08:30 - 17:30
Quarta-feira 08:30 - 17:30
Quinta-feira 08:30 - 17:30
Sexta-feira 08:30 - 17:30
Outra Cuidados infantis em Mafra (mostrar todos)
Creche JI A Nônô Creche JI A Nônô
Malveira
Mafra, 2665

Berçário, Creche, Jardim de Infância, 1º CEB (turmas do 1º ao 4º ano)

Nanny On Nanny On
Ericeira
Mafra, 2655-344ERICEIRA

Qual a missão?É simples,queremos assegurar total segurança e colocar um sorriso nas crianças que estão no nosso cuidado. Não hesite!Nós tratamos do resto.

Escolinha Dos Pequenitos Escolinha Dos Pequenitos
Rua Moreira Nº25 A
Mafra, 2640-507

Creche da Apercim Creche da Apercim
Rua Santa Casa Da Misericórdia, Nº5
Mafra, 2640-528

Dos 4 meses aos 3 anos de idade, uma creche inclusiva, refeições confeccionadas diariamente, dança inclusiva, música e ginástica! Venha conhecer-nos!