𝗣𝗿𝗮𝘇𝗼𝘀 𝗱𝗮𝘀 𝗺𝗮𝘁𝗿í𝗰𝘂𝗹𝗮𝘀 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝗼 𝗮𝗻𝗼 𝗹𝗲𝘁𝗶𝘃𝗼 𝟮𝟬𝟮𝟰/𝟮𝟬𝟮𝟱
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Associação de Pais do Agrupamento Latino Coelho
Associação de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento Latino Coelho - Lamego Associação de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento Latino Coelho
Funcionando normalmente
𝗣𝗿𝗼𝗷𝗲𝘁𝗼 “𝗟𝗲𝗶𝘁𝘂𝗿𝗮(𝘀) 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝘁𝗼𝗱𝗼𝘀 – 𝗟𝗶 𝗲 𝗴𝗼𝘀𝘁𝗲𝗶”
“Leituras para todos – Li e gostei”, mais uma vez, com duas publicações esta semana. Hoje, as partilhas de leitura incidirão sobre “O Mistério de Estrada de Sintra”, de Eça de Queirós e Ramalho Ortigão, e “Quinta dos Animais”, de George Orwell.
Aproveitamos, também, para informar que estas serão as últimas publicações deste ano letivo. Estaremos de volta no início do próximo ano escolar. A toda a comunidade educativa, durante este interregno, desejamos boas leituras!
𝗣𝗿𝗼𝗷𝗲𝘁𝗼 “𝗟𝗲𝗶𝘁𝘂𝗿𝗮(𝘀) 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝘁𝗼𝗱𝗼𝘀 – 𝗟𝗶 𝗲 𝗴𝗼𝘀𝘁𝗲𝗶”
“Quinta dos Animais”
“Quinta dos Animais”, escrito por George Orwell, é uma fábula na forma de uma alegoria satírica que conta a história de animais da quinta que se revoltaram contra o seu agricultor, criando assim uma sociedade livre e igual, seguindo os princípios do Animalismo. No entanto, a revolução é traída pela ditadura do porco Napoleon, o que gera um ambiente igual ou até mesmo pior do que no tempo antes da revolução.
Este livro é um dos meus favoritos, tendo-o até lido mais por prazer do que dever. Esta história foi criada com imensa precisão, tendo cada animal uma certa correspondência aos vários tipos de pessoas que existem sob o regime de uma Ditadura. Por exemplo, o cavalo Boxer era o animal que mais se esforçava na quinta, representando os trabalhadores, que não questionavam o que estava realmente a acontecer, só aceitavam o seu estilo de vida e trabalhavam ao máximo, mesmo sendo tratados terrivelmente pelo governo.
Benjamin, o b***o, por outro lado, era um dos animais mais conscientes sobre a Ditadura de Napoleon, recusando-se a protestar contra o regime ou a contar aos outros animais a realidade em que viviam, isto sendo não só devido à ferocidade dos cães protetores do “Líder” Napoleon, mas também porque não via razão em partilhar as suas ideias, já que acreditava que tudo iria permanecer mal de qualquer maneira, como sempre foi. O único momento em que esta personagem teve uma reação contra o governo e contra os animais, foi quando ele próprio foi afetado pessoalmente, sendo o seu melhor amigo Boxer enviado para o matadouro, após já não ter força restante nele para servir os porcos, tornando-se este o meu momento favorito da obra.
Finalmente, temos Snowball, Napoleon e Squealer, os porcos. Snowball, que representa Leon Trotsky, tinha intenções genuinamente boas para a quinta e o seu bem-estar, tendo criado as regras do Animalismo e proposto a ideia do moinho. No entanto, Napoleon, que representa Josef Stalin, era um traidor da revolução que queria subir ao poder e implantar a ditadura, tendo assim removido a sua concorrência, Snowball, através dos seus cães de guarda. Este manipulava os animais e aproveitava-se do esforço deles para benefício próprio, quebrando até várias regras do Animalismo.
Squealer, que representa a propaganda, era o principal ajudante de Napoleon, intervindo sempre em situações onde os animais discordavam ou se opunham contra os porcos, criando mentiras para convencer os animais menos inteligentes (os quais faziam parte da maioria da quinta).
Apesar deste livro ter sido escrito durante a Segunda Guerra Mundial e publicada pela primeira vez em 1945, a mensagem transmitida é profunda e intemporal. Uma vez que o ser humano, no fundo, nunca muda, há sempre o risco de alguém subir ao poder absoluto e usá-lo para benefício próprio, ao custo de todas as outras pessoas.
Apesar deste livro, aparentemente, ser simples e fácil de ler, tendo apenas uma centena de páginas escritas de forma básica, o mesmo contém uma mensagem complexa que pode ser aprofundada e estudada severamente para decifrar o real signif**ado e sentido desta fábula.
Para além da simplicidade da obra, esta retrata conceitos como a manipulação, propaganda, traição e abuso de poder.
Manuel Catarino, nº 17, 9ºG
𝗣𝗿𝗼𝗷𝗲𝘁𝗼 “𝗟𝗲𝗶𝘁𝘂𝗿𝗮(𝘀) 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝘁𝗼𝗱𝗼𝘀 – 𝗟𝗶 𝗲 𝗴𝗼𝘀𝘁𝗲𝗶”
O Mistério da Estrada de Sintra
Eça de Queirós e Ramalho Ortigão
O Mistério da Estrada de Sintra é um romance sombrio escrito por Eça de Queirós e Ramalho Ortigão. Segundo as minhas pesquisas, esta obra teve origem numa brincadeira que os dois escritores queriam fazer. No verão de 1870, ambos os escritores decidiram escrever uma novela policial ficcional, porém fazendo-a passar por um caso real. Ora, durante o período de 24 de julho a 27 de setembro do mesmo ano, os dois enviaram cartas anónimas ao jornal Diário de Notícias, relatando o caso.
O caso sombrio começa com o rapto de dois homens respeitáveis, Dr.*** (o narrador e “autor” das cartas) e o seu amigo escritor, F..., por quatro mascarados. A história desenrola-se nas estradas enigmáticas de Sintra e, levados à força para uma morada oculta, os dois homens deparam-se com o cadáver de um estrangeiro enigmático. Os mascarados queriam que o Dr.*** confirmasse se o estrangeiro estava de facto morto. Entretanto são interrompidos por um jovem, A.M.C., que decide, então, revelar quem era o senhor e como tinha morrido.
Rytmel era um general britânico, cuja vida lhe foi dissipada por uma dose fatal de ópio administrada pela sua amante, Condessa de W., prima de um dos mascarados. A Condessa era casada com um homem rico que não lhe trazia felicidade e conheceu o general numa viagem, acompanhada pelo seu primo. Posteriormente, quando Rytmel anuncia uma visita à Condessa, depois de esta regressar a casa, ela, suspeitando de seu envolvimento com outra mulher, mata-o tomada pelo ciúme. Desejava apenas adormecê-lo temporariamente para confirmar se Rytmel mantinha de facto um caso com outra mulher, mas a dose foi excessiva.
A.M.C., que era apenas um estudante humilde, é arrastado para o caso sinistro ao escutar as confissões da condessa. Numa noite fatídica, ao encontrá-la em desespero, decide ajudá-la. Voltando ao local do crime posteriormente a pedido da condessa, depara-se não apenas com os mascarados, mas também com o médico e o seu amigo.
Juntos decidem encobrir os atos da condessa, selando o destino do inglês falecido com um enterro silencioso. Por fim a Condessa retira-se para a reclusão num convento, levando consigo os segredos sombrios que atormentarão suas noites por toda a eternidade.
A narrativa foi tão sombria e grotesca que assustou a cidade inteira de Lisboa, chegando a desenrolar-se investigações no local e interrogatórios a possíveis suspeitos. O caso só se “resolveu” quando Eça e Ramalho confessaram serem os autores das cartas. Enfim, não passou tudo de uma história ficcional.
E vocês? Teriam acreditado na história?
Ana Luísa Pinto Dias, 11º F
[ CONVITE ]
Projeto escola amiga da criança
Apresentação pública dos órgãos sociais
A direção da União das Associações de Pais do Distrito de Viseu (UDAP Viseu) tem a honra de convidar V. Exª. a assistir ao evento de entrega dos diplomas do Projeto Escola Amiga da Criança 2023 e 2024, e Apresentação Pública dos seus órgãos sociais, com a colaboração da Confederação Nacional das Associações de Pais (CONFAP), no próximo dia 15 de junho, na Escola Básica do Couto de Cima, Viseu, pelas 16h00.
Contamos com a presença de V. Excelência neste importante evento de reconhecimento.
𝗖𝗵𝗲𝗶𝗼𝘀 𝗱𝗲 𝗱ú𝘃𝗶𝗱𝗮𝘀 𝗲 𝗱𝗲 𝗯𝗼𝗮𝘀 𝗻𝗼𝘁𝗮𝘀
𝖤𝖽𝗎𝖺𝗋𝖽𝗈 𝖲á
Cheios de dúvidas e de boas notas
Nos últimos três anos, a nota mais frequente nos cursos científico-humanísticos do ensino secundário nas escolas privadas foi de 19 valores. Nas escolas públicas, foi de 17. Nesse período, um terço dos alunos dos colégios privados teve 19 ou 20 a todas as disciplinas. Nesses colégios, a nota de 20 valores é a classif**ação mais frequente em disciplinas como direito, economia C ou aplicações informáticas B. Ou física e química, por exemplo.
Chegados aqui, será legítimo que se pergunte porque é que continuamos a conviver de forma tão displicente com esta realidade. Não se trata de colocar o ensino privado para um lado e o ensino público para o outro. Até porque as médias num e noutro não param de subir. Por mais que seja razoável que se tente entender se alguns destes valores não poderão ser objecto de enviesamentos muito questionáveis. Mas não estaremos todos a pôr “pó de arroz” em excesso nas notas? Estes alunos - que têm esta profusão, sempre crescente, de dezanoves e vintes, a todas as disciplinas ou a grande parte delas - não poderão estar a ser objecto duma “publicidade enganosa” em relação ao seu rendimento escolar que, depois, não só não corresponde às notas que eles virão a ter no ensino superior, como não tem muito a ver com os seus desempenhos profissionais futuros? E que custos tem esta “inteligência artificial” toda para a forma como os alunos se vêem diante de si, diante dos outros, e diante dos seus erros e falhanços?
Será que os nossos filhos são mais inteligentes que nós? Será que trabalham mais? Será que se preparam melhor? Ou, apesar de ser um bocadinho assim, não será que estamos todos a alimentar uma inflação muito escorregadia de notas muito altas, como se não parássemos de produzir “sobredotados”? Mas, a ser assim, onde estarão todos estes “génios” aos 25 ou aos 30 anos? E quem ganha com estas notas assim, inflacionadas? Os alunos? Os pais dos alunos? A escola? O futuro?… Ou saímos todos a perder, se bem que com notas muitas altas, todavia?
𝗚𝗜𝗥𝗔𝗧É𝗡𝗜𝗦
📌Atividade dirigida aos alunos e pais/encarregados de educação do 5º, 6º e 7º ano de escolaridade.
🗓 12 de junho
⏱10h » 16h
📍 Escola Básica do Agrupamento de Escolas Latino Coelho
Em simultâneo, a Federação Portuguesa de Ténis terá insufláveis e outras atividades à disposição.
𝟭𝟬 𝗷𝘂𝗻𝗵𝗼 | 𝗗𝗶𝗮 𝗱𝗲 𝗣𝗼𝗿𝘁𝘂𝗴𝗮𝗹, 𝗱𝗲 𝗖𝗮𝗺õ𝗲𝘀 𝗲 𝗱𝗮𝘀 𝗖𝗼𝗺𝘂𝗻𝗶𝗱𝗮𝗱𝗲𝘀 𝗣𝗼𝗿𝘁𝘂𝗴𝘂𝗲𝘀𝗮𝘀! 🇵🇹
Hoje celebramos a história, a cultura e a identidade de Portugal!
"𝗠é𝗿𝗶𝘁𝗼 𝗲𝘀𝗰𝗼𝗹𝗮𝗿 𝘃𝗼𝗹𝘁𝗮 𝗮 𝘀𝗲𝗿 𝗽𝗿𝗲𝗺𝗶𝗮𝗱𝗼 𝗽𝗲𝗹𝗼 𝗝𝗡, 𝗦𝘁𝗮𝗽𝗹𝗲𝘀 𝗲 𝗢𝗽𝘁𝗶𝗰𝗮𝗹𝗶𝗮"
https://www.jn.pt/6826480893/merito-escolar-volta-a-ser-premiado-pelo-jn-staples-e-opticalia/
𝟱 𝗷𝘂𝗻𝗵𝗼 | 𝗗𝗶𝗮 𝗠𝘂𝗻𝗱𝗶𝗮𝗹 𝗱𝗼 𝗠𝗲𝗶𝗼 𝗔𝗺𝗯𝗶𝗲𝗻𝘁𝗲
Um futuro sustentável depende das nossas ações hoje!
📌 Ontem, os alunos do 9º, 11º e 12º ano terminaram mais um ano letivo e iniciam a fase de preparação para as provas finais e exames nacionais.
A APEEALC deseja a estes alunos muito sucesso! 📚
𝗣𝗿𝗼𝗷𝗲𝘁𝗼 “𝗟𝗲𝗶𝘁𝘂𝗿𝗮(𝘀) 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝘁𝗼𝗱𝗼𝘀 – 𝗟𝗶 𝗲 𝗴𝗼𝘀𝘁𝗲𝗶”
“Leituras para todos – Li e gostei”, novamente, com duas publicações esta semana. Hoje, as partilhas de leitura incidirão sobre “Napoleão, Manual do Líder”, de Tito Lyon de Castro, e “Contos”, de Eça de Queirós.
𝗣𝗿𝗼𝗷𝗲𝘁𝗼 “𝗟𝗲𝗶𝘁𝘂𝗿𝗮(𝘀) 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝘁𝗼𝗱𝗼𝘀 – 𝗟𝗶 𝗲 𝗴𝗼𝘀𝘁𝗲𝗶”
“Napoleão, Manual do Líder”
Recentemente, li “Napoleão, Manual do Líder”, de Tito Lyon de Castro, um livro singular que me deixou fascinado e que venho partilha convosco.
Como o título indica, o texto fala de Napoleão Bonaparte, uma personalidade de relevo da História que nasceu em Ajaccio, cidade francesa localizada na ilha de Córsega, que dominou grande parte da Europa e desafiou o sistema da época, espalhando ideias revolucionárias pela Europa e pelo Novo Mundo.
Com este livro, f**amos a conhecer algumas facetas que formaram a alma de Napoleão, um génio militar e político. Podemos, também, tomar conhecimento de aforismos que ele utilizava como princípios para poupar recursos, ganhar batalhas, controlar diplomatas e , ainda, as suas conversas para que a França prevalecesse.
Esta obra é essencial para as áreas de Gestão, Filosofia, História, entre outras relacionadas com o campo militar e político. Eis um livro essencial para alguém interessado num destes domínios.
O livro é de fácil leitura, sem ilustrações e sem capítulos numerados. Deve ser degustado quotidianamente. Tem alguns recursos expressivos, como a metáfora e a comparação, e que refiro, a título de exemplo, neste excerto: “Eu amo o poder, mas é como artista que eu o amo. Amo-o como um músico ama o seu violino, para dele tirar sons, acordes e harmonia”.
Apreciei muito este livro, porque com ele aprendi algo mais sobre o génio que Napoleão foi e os princípios que utilizou para chegar ao pódio.
Agora, passo a citar algumas frases que registei de forma especial:
“Lede e relede as campanhas de Alexandre, Aníbal, César, Gustavo, Turenne, Eugénio e Frederico e moldai-vos por elas: eis o único meio de se tornar um grande capitão e compreender os segredos da arte da guerra.” Nesta frase, podemos reconhecer nomes de grandes personalidades e génios da guerra e da História, em que Napoleão se baseou para se tornar num e formar o seu indescritível e fascinante caráter.
“A glória e a honra das armas são o primeiro dever que um general que se rende na batalha deve considerar: a salvação e a conservação dos homens é secundária, mas é também na audácia, na persistência do general que se encontra a salvação e a conservação dos homens.” Gostei desta frase dita por Napoleão, ao render-se, pois espelha o carácter e os princípios desta notável personalidade.
Francisco Fernandes, nº9, 8ºD
𝗣𝗿𝗼𝗷𝗲𝘁𝗼 “𝗟𝗲𝗶𝘁𝘂𝗿𝗮(𝘀) 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝘁𝗼𝗱𝗼𝘀 – 𝗟𝗶 𝗲 𝗴𝗼𝘀𝘁𝗲𝗶”
“Contos”
Eça de Queirós
No período passado, li três narrativas do livro “Contos”, de Eça de Queirós: “A aia”, “No Moinho” e “O Suave Milagre”.
Destes três, o meu preferido foi “No Moinho”, pois trata de uma história de amor não correspondido e eu gosto deste tema literário.
O conto fala de uma mulher de nome Maria da Piedade, casada com João Coutinho e mãe de três filhos. João Coutinho era um homem doente e, por herança genética, todos os filhos do casal nasceram doentes também. Era, pois, Maria da Piedade quem cuidava da casa toda.
Um dia, João Coutinho recebe uma carta do seu primo Adrião, anunciando a sua chegada por causa da venda de um terreno. Imediatamente João manda a sua mulher providenciar a estadia para o seu primo, deixando-a, assim, apavorada por ter em casa um estranho que iria desestabilizar a sua rotina toda. Porém, Adrião deseja f**ar na estalagem do seu tio para não perturbar a ordem da casa de Coutinho.
Adrião desejava vender um terreno, mas não encontrava comprador. João Coutinho, tentando ajudar o primo, sugere que Maria da Piedade o auxilie e, pela primeira vez, Maria da Piedade sente-se valorizada.
No dia seguinte, Adrião e Maria da Piedade vão à fazenda ver o Moinho. No caminho para lá, não trocam palavras, mas, chegando ao terreno, Maria da Piedade, cansada, decide sentar-se numa pedra, enquanto Adrião começa a comparar o moinho ao paraíso e a imaginar como seria se eles f**assem ali para sempre. Então, ela f**a corada e sorri. De repente, Adrião abraça-a e beija-a profundamente. Depois desse momento, Maria da Piedade f**a completamente obcecada e loucamente apaixonada por Adrião.
Só que Adrião vai embora sem lhe dizer nada e Maria da Piedade começa a ver o homem e os filhos como “fardos injustos”. Então, passa a cuidar deles de uma maneira mais desleixada, até porque sente a necessidade de ler romances constantemente.
Apesar de, neste conto, Eça de Queirós criticar as traições e abordar o tema do adultério, gostei muito de o ler, pois o leitor vive a história de uma maneira realista, como se ela fosse verdadeira.
Marina Pereira Carvalho, 10.º F
EDUARDO SÁ
Todas as crianças têm o direito a ser crianças. E têm o direito a crescer livres, mas com regras, num país amigo das crianças.
Todas as crianças têm direito a uma escola que as eduque, antes de as instruir. Onde não passem tempo demais, todos os dias. Em que as aulas não sejam tão grandes como têm sido e se poupe nos trabalhos de casa. E em que os recreios sejam maiores em tempo e melhores nas condições de segurança e nos recursos que põem ao dispor de todas as crianças.
Numa escola amiga das crianças, os professores contam histórias e acarinham, quando ensinam. E haverá, por isso, um quadro de honra para todos os alunos faladores. Porque uma escola que não fala e não escuta vive assustada e fechada sobre si. E, se for assim, educa mal. E não é escola.
Num país amigo das crianças, todas elas têm direito a tempo livre. Sem a tutela permanente dos seus pais. E sem ateliês onde façam os trabalhos de casa, onde vejam televisão e onde tenham de estar quietas e caladas. Aliás, num país assim, todas as crianças terão direito a conversar. Porque só quando se pensa com os outros, conversando com os botões e em voz alta, ao mesmo tempo, se aprende a crescer.
Todas as crianças têm, finalmente, direito a engonhar, a destrambelhar, a azucrinar e a chinfrinar. Têm direito a ter uma ou outra macacoa. E a ser, até, estrambólicas e escaganifobéticas. Que são formas complicadas de falar da salvaguarda do direito de quem se engasga e de quem se engana, de quem exagera e se atrapalha, e de quem erra. Que só é possível quando se tem pais e avós, e muitos tios ligados nelas. Que, todos juntos, façam com que, venha de onde vier, cada criança nunca se perca no caminho para casa.
Todas as crianças têm direito a um país amigo das crianças. Onde todas as pessoas, nem que seja aos bocadinhos, sejam atentas, serenas e sábias, bondosas e firmes para com elas. Um país onde todas as crianças se sintam filhas dos pais e sobrinhas de todos. Um país que não as idolatre nem endeuse, mas que as ame, simplesmente (que é tudo aquilo que quem repete que "o melhor do mundo são as crianças", raramente, lhes dá). Porque, afinal, a nossa pátria são todas as crianças.
Entrevista: CARLOS NETO
Hoje é Dia Mundial da Criança. Recorda a entrevista a Carlos Neto, um dos maiores especialistas mundiais na área da brincadeira e do jogo e da sua importância para as crianças. Para este professor Catedrático da Faculdade de Motricidade Humana (FMH) da Universidade de Lisboa (UL), brincar é um assunto muito sério.
• Lê aqui: https://comunidadeculturaearte.com/entrevista-carlos-neto-as-criancas-tem-de-ter-tedio-frustracao-e-confronto-com-os-limites/
𝗙𝗲𝗹𝗶𝘇 𝗗𝗶𝗮 𝗠𝘂𝗻𝗱𝗶𝗮𝗹 𝗱𝗮 𝗖𝗿𝗶𝗮𝗻ç𝗮!
🥳Hoje é dia de homenagear as crianças, as que ainda são, mas também as que já cresceram. Pois um dia também foram crianças, e basta um pequeno esforço para recordar toda a mágica desse tempo.🤡🌟🍭🎊
Sejam felizes!🎈
𝗦𝗨𝗦𝗣𝗘𝗡𝗦Ã𝗢 𝗗𝗘 𝗔𝗨𝗟𝗔𝗦 𝗡𝗢 𝗗𝗜𝗔 𝟬𝟯 𝗗𝗘 𝗝𝗨𝗡𝗛𝗢 (𝟭𝟬.º 𝗲 𝟭.º 𝗖𝗣)
SUSPENSÃO DE AULAS NO DIA 03 DE JUNHO (10.º ANO e 1.º CURSOS PROFISSIOINAIS)
Informa-se toda a comunidade escolar que, face à realização das provas de aferição do 8.º ano e tendo em conta a necessidade de um elevado número de salas para o efeito, os alunos do 10.º ano e do 1.º ano dos cursos profissionais da Escola Secundária de Latino Coelho, Lamego não vão ter atividades letivas no dia 03 de junho.
Neste sentido, solicitamos aos pais/encarregados de educação que não façam comparecer os seus educandos na Escola nesse dia.
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Escola Secundária De Latino Coelho
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Aulas vivas, concursos de leitura, escrita criativa, debates, interpretação de poesia...
Escola Secundária De Latino Coelho
Lamego
Espaço para expor projetos desenvolvidos em diferentes áreas das artes visuais (desenho, pintura,
Rua Da Preguiça, 1C
Lamego, 5100-160
Quando tiveres de escolher entre o sonho e a realidade.... Escolhe a realidade, não será tão linda, mas terá a vantagem de ser totalmente real.
NOVAS INSTALAÇÕES Rua DA SEARA 94
Lamego, 5100-136
Estamos abertos, já a preparar o novo ano letivo. Para mais informações contate:[email protected]
Avenida Visc. Guedes Teixeira
Lamego, 5100-006LAMEGO
Escola de Música de Lamego! Vem conhecer-nos....
Urbanização Do Paraíso Bloco 3 R/c
Lamego, 5100-187
Disponibiliza um serviço de formação prático e ef**az, suportado por preços baixos e pela qualidade inquestionável da sua frota.
Urbanização Quinta S. João
Lamego, 5100
Apoio ao estudo; e elaboração de trabalhos académicos e teses.
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