Centro Cultural Roque Gameiro O Centro Cultural Roque Gameiro é legalmente constituído em 16 de Agosto de 1976. Miguel. Com efeito a Quinta de S. Brás.
Um pouco de História…
As raízes do Centro Cultural Roque Gameiro mergulham nos anos 60, altura em que um grupo de jovens explorava o passado mais antigo da região e se criava a ideia de um Museu Regional da Amadora. A partir dos anos 70 iniciou-se o processo de cedência da Casa Roque Gameiro ao Grupo de Estudos e Prospecções Arqueológicas para aí fundar o Museu Regional da Amadora. O grupo então m
ais alargado, constituído como secção do Centro Cultural Roque Gameiro, achou que a Casa Roque Gameiro tinha potencialidades para muito mais, abrindo a outro tipo de actividades que não só a arqueologia. A história do Centro Cultural Roque Gameiro pode definir-se em 6 fases cronológicas: a primeira, até 1978, corres-pondendo a um período eufórico de actividade com um contacto bastante estreito junto da comunidade, mas com poucos apoios, imperando a carolice e a falta de meios. A segunda, até 1982, fase de reestruturação do Centro Cul-tural em que se começou a pensar nas actividades mais em termos qualitativos. Em 1985, o Centro deixa a Casa Roque Gameiro (que iria sofrer obras de beneficiação para passagem a Museu Municipal) e passa para a Quinta de S. Chegámos a uma fase em que o CCRG teve que se adaptar a um novo meio, a novas características sociais, mas em que novas actividades vieram cada vez mais justificar a existência do CCRG. Destacamos algumas das actividades de então: Cursos de Formação Profissional: Azulejaria de Arte, Artesão do Brinquedo, Jardinagem I e II, Vitral Moderno, Produção e Reprodução de Artefactos, Construção de Espaços Verdes e Pintura Decorativa; feiras de artesanato: Feirarte, Artes&Ofícios e Venda de Natal; Atelier de Tempos Livres para Crianças; Festa da Árvore, Esplanadas de Verão, Teatro na Escola, Ateliers Ludo-Expressivos, Ateliers de Verão e diversos cursos artísticos inseridos no Programa Recriar e no Programa de Apoio ao Movimento Associativo (PAMA). Surgiram cinco oficinas de arte, sendo três microempresas resultantes da formação profissional produzindo essencialmente artesanato. Porém, face às mutações culturais e tecnológicas da sociedade, surgiu a necessidade de diversificar as áreas de intervenção, abrindo caminho para o aparecimento de actividades fora do contexto do artesanato, quer pelo seu carácter tecnológico, quer pela complexidade de processos utilizados, ou ainda por factores lúdicos e pedagógicos envolvidos. Foi assim que nasceram e se desenvolveram os Núcleos de Astronomia, Ecologia, Fotografia e Vídeo. Realizaram-se ainda outro tipo de actividades mais ou menos esporádicas, cursos de vária ordem, apoio e colaboração com escolas, autarquias e outras associações. De referir ainda a existência de um grupo de teatro Fio d’Água e um Centro de Aeromodelismo da Amadora com ligação ao Centro Cultural. Em Agosto de 2000, após 15 anos de intensa actividade na Quinta de S. Miguel, somos novamente confrontados com uma nova mudança. Miguel vai ser recuperada e transformada num Projecto de Acção Social. Mais uma vez fomos re-instalados provisoriamente na Escola Intercultural das Profissões e do Desporto, até que estivessem reunidas as condições para a entrega da sede definitiva. Após 33 anos de existência ao serviço da cultura na Amadora, o Centro Cultural Roque Gameiro tem final-mente a sua sede definitiva, a funcionar desde 2006 no Bairro da Boba, na freguesia de S. Nesta fase mais recente, o CCRG teve novamente que se adaptar a outro meio e a outras características soci-ais. Surgem agora novos desafios e consequentemente novos objectivos para o Centro Cultural, dos quais des-tacamos actividades que promovam a inclusão social, como o Festival Juvenil da Diversidade Cultural, a For-mação e a Recolha de Alimentos, entre outras; a forma-ção técnica na área da Informática para criar novas competências e potenciar outras perspectivas de emprego; o Programa Recriar a Vida em parceria com a Câmara Municipal da Amadora; realização de diversos cursos artísticos inseridos no PAMA; realização de eventos: exposições e feiras de artesanato. No âmbito da Rede Social temos participado e organizado diversas actividades em parceria com outras entidades da Freguesia de S. Brás e do Concelho da Amadora. Finalmente, a Protecção do Património Cultural, continua a ser para nós, passe a expressão, mais que uma actividade, uma necessidade. Esta diversificação das áreas de intervenção caracteriza a filosofia do Centro conjugando o passado e o presente, projectando-o para o futuro.
