25/11/2024
Nesta quarta-feira farei uma palestra na FEM DES network, um Hub de conhecimento para o planejamento e design urbano com foco nas necessidades e demandas das mulheres nas cidades. Vou falar sobre como o mapeamento participativo pode ajudar a engajar mulheres, através de várias ferramentas e possibilidades, e coletar suas percepções sobre o ambiente urbano e também suas propostas para melhorias. E claro, como isso pode fazer a diferença na vida de todos. Nossas cidades são sistemas pensados por grupos sociais específicos, que, na maioria das vezes, não considera os interesses e as necessidades dos grupos mais vulneráveis. As mulheres tem necessidades específicas e diferenciadas, com relação à segurança, ao acesso aos serviços como educação e saúde, ao deslocamento/mobilidade, e outros elementos. Porém, estas necessidades e demandas específicas raramente são vistas, e portanto, não são consideradas nos planejamentos. O mapeamento participativo pode ajudar, tanto no engajamento como na elaboração de produtos de impacto que darão mais visibilidade a estas necessidades.
https://www.linkedin.com/events/fem-des-talks-womenaroundthewor7265279378803073024/comments/
07/06/2024
Estou na cidade de Victoria há 9 meses, e ainda me surpreendo pelo quanto a cidade valoriza o meio ambiente, a biodiversidade, os espaços públicos e a vida comunitária. No geral, os habitantes tem o costume de fazer atividades ao ar livre, e as escolas mantém diversos horários por dia para as crianças ficarem no parque ou em contato com a natureza. A gestão urbana também aborda o tema da importância do meio ambiente para uma cidade mais saudável e sustentável, e o que eu observo é uma sociedade que vive mais em harmonia com a biodiversidade, os ecossistemas, etc.
Assim, na Semana Mundial do Meio Ambiente e também na Semana do Brincar (que foi de 25 de maio a 2 de junho), é importante relembrar o papel fundamental da preservação do nosso meio ambiente, especialmente nas cidades: preservar as áreas verdes, demandar mais áreas verdes para a prefeitura, respeito à biodiversidade local, cuidado com os resíduos sólidos e a poluição, entre várias outras recomendações. E principalmente, com os impactos das mudanças climáticas cada vez mais severos, como já observamos, vale lembrar que todos nós seremos afetados por eles em algum momento. Então, o preparo e a educação ambiental são vitais. Uma gestão urbana que valoriza a vida torna sua cidade mais resiliente.
Foto: Carolina Carvalho
10/04/2024
Para que um curso de métodos participativos?
Quando elaboramos ou implementamos um projeto social ou ambiental hoje, seja no território urbano ou rural, é preciso considerar as vidas das pessoas que moram ali. Quando são realizados projetos sem consultar essas pessoas, tais projetos podem ser irrelevantes, ineficientes ou até mesmo prejudicar a vida delas, criando mais problemas locais. Desta forma, os métodos participativos são instrumentos que permitem que facilitadores, pesquisadores e/ou gestores consigam criar relações com os cidadãos, vínculos de confiança e através de tais instrumentos, consigam também coletar informações territoriais sociais e ambientais relevantes para a devida elaboração e implementação do projeto.
No dia 23 de abril, ministrarei o curso "Métodos participativos para projetos socioambientais", online, com carga horária de 8 horas. Neste curso, você vai aprender:
• O básico das principais abordagens participativas
• Principais ferramentas da abordagem de mapeamento participativo e sua integração com as outras abordagens participativas: painel integrado, photovoice, jornal comunitário, grupos focais, entrevistas semi-estruturadas, etc.
• Como planejar e desenvolver estas dinâmicas.
• Estudos de caso: exemplos práticos de aplicação do mapeamento participativo e outras abordagens.
• Visão geral de organização de dados do projeto, com dados secundários e dados participativos, e como conduzir a análise de dados participativos coletados, usando o mapeamento participativo e plataformas de geoprocessamento como apoio, além de outros métodos de análise.
• Geração de produtos de impacto com a comunidade e possíveis desdobramentos dos projetos.
Saiba mais sobre este curso aqui: https://bit.ly/mpsocioamb
**VAGAS SOLIDÁRIAS: Você se inscreve e convida alguém para fazer o curso com você.
*** As aulas serão gravadas e disponibilizadas por 30 dias após o término do curso.
05/04/2024
Durante o evento "Make our waste visible and knowledge mobilization", desenvolvido pela equipe do CBRL (Community Based Research Laboratory) aqui da UVic, eu ministrei um workshop de mapeamento participativo, com o objetivo de mapear, de acordo com a perspectiva dos participantes, como está a gestão dos resíduos sólidos dentro e nos arredores da Universidade, na cidade de Victoria e também na província da Colúmbia Britânica.
O objetivo maior foi mapear os gargalos e buscar alternativas de melhorias. A orientação dada aos participantes foi mapear os principais locais de aquisição de alimentos, eletrônicos e plásticos e também locais de descarte, e assim, discutir em grupos, quais são os principais problemas e quais seriam as possíveis soluções. Algumas idéias foram:
- Proibir os copos de café descartáveis de utilização única
- Reduzir os resíduos alimentares
- Integrar os recicladores informais / reciclagem
Proporcionar mais:
- Oportunidades para reparar objetos, minimizando o descarte
- Informação e educação sobre consumo / resíduos / eliminação
Criar mais:
- Lojas zero resíduos
- Instalações de reciclagem perto dos centros das cidades e acessíveis por transportes públicos
Decisões tomadas em conjunto com as pessoas são mais eficientes para a governança urbana. No meu próximo curso de métodos participativos, discutirei abordagens para engajamento cidadão que podem potencializar impactos sociais e ambientais positivos no território.
Mais informações sobre o curso aqui: https://bit.ly/mpsocioamb
Fotografia: Carolina Carvalho
15/02/2024
Nossas cidades são sistemas complexos interligados, onde cada elemento depende de outro para funcionar de forma adequada, e o planejamento urbano é o que dita a configuração deste sistema. Mas como um planejamento urbano pode conter diretrizes que realmente sejam eficientes para o funcionamento das nossas cidades? Apenas com informações precisas sobre os desafios enfrentados, como por exemplo, qual é o desafio e onde se localiza, quem sofre com ele, e em qual intensidade, é possível ter um embasamento robusto para construir um plano adequado.
Ontem ministrei uma palestra, "From inequality to livable communities: engaging citizens with participatory mapping towards better cities", no Centre for Global Studies, aqui da UVic, e falei da importância de contarmos com a participação das pessoas no processo de conhecer a fundo o território urbano, através de diversas ferramentas e abordagens. E para que este conhecimento seja realmente aprofundado, é preciso ter acurácia, e isto depende do método que escolhemos. Engajar pessoas com métodos participativos adequados é uma etapa extremamente importante de um planejamento urbano mais justo. Em breve mais um curso de métodos participativos.
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16/01/2024
Eu idealizei Comunidades Vivas como um hub de conhecimento sobre a aplicação do mapeamento participativo (associado com outros métodos participativos) em projetos sociais, ambientais e urbanos, com o maior objetivo de envolver as pessoas e alcançar mais impacto socioambiental no território. Veja neste post as principais atividades que desenvolvo, como cursos, publicações, orientações, e outros.
www.comunidadesvivas.com.br
Se desejar saber mais sobre alguma delas, me escreva um email: [email protected]
Te aguardo!