Paulo Cordeiro - Coach e Autor - Transformação Pessoal

Mesmo quando existe muito ruido no exterior, podemos procurar um lugar de maior silencio em nós.

O melhor que conseguirmos neste momento.

Não é porque os outros decidem andar a correr que tenhamos que fazer o mesmo.

Escolhe como for melhor para ti.

Escolhe o teu ritmo, e não permitas que os outros decidam o teu ritmo por ti.

Esta é a tua vida. E só tu podes escolher como experienciá-la.

E quando te aperceberes que o teu ritmo interno está a ficar mais agitado, aprende a parar, respirar profundamente e reconhecer que está tudo bem, mesmo quando assim não parece.

Como alguém dizia "podemos amar-nos mesmo quando não nos estamos a amar"

É verdade que neste momento existe mais alguma coisa a acontecer, além das palavras que estás a ler?

Sim, podem existir movimentos na tua mente.

Memórias que surgem ou coisas que achamos que vão acontecer no futuro.

Só que, por acreditarmos que são reais, sentimos no corpo os seus reais efeitos: Ansiedade, medo, tristeza, frustração, etc...

Como é que diferenciamos o que é mais real do que não é?

Se não está a acontecer agora, não é real. É só imaginação.

O ambiente onde estás e as pessoas com te dás ou que segues nas redes sociais, têm um grande impacto na tua evolução.

Temos tendência a procurar o confortável, habitual e familiar.

Como já conhecemos, já sabemos com o que contar.

É mais uma forma de controlo que limita a nossa evolução e crescimento.

Mas só porque é familiar, não signfica que seja saúdavel.

É mesmo importante rodeares-te de um meio que estimule a tua expansão e que esteja alinhado com a tua verdade.

E para isso é necessário haver mudanças.

Talvez necessites de dizer mais vezes que não quando antes dizias que sim. Talvez necessites de seguir mais nas redes sociais as pessoas que "falam a mesma lingua que tu". Talvez necessites de abandonar certos hábitos e de criar outros que estejam alinhados com os teus valores.

E lembra-te: Não és obrigado a nada. Pode parecer que sim, mas é uma ilusão.

Reflete sobre o que realmente queres, respeita os teus propósitos e age em função deles.

Passo a passo, sem pressa de chegar ao destino. Em vez disso, aprende a desfrutar da jornada.

Acreditamos que, se controlarmos as coisas à nossa volta vamos ficar em segurança.

Então, passamos grande parte do nosso tempo ou praticamente todo, em estado de alerta.

Provavelmente vais descobrir que não existe nenhum perigo para evitar Agora.

Os perigos que achamos que existem, são fruto da nossa imaginação. Nada mais.

Mas por acreditarmos que são reais, continuamos a procurar prevê-los, para que não acontecam.

A solução passa por, com curiosidade, observares que apenas estás a ser vitima da tua imaginação.

A prática desse reconhecimento vai permitir-te reconhecer que o único momento que existe é este.

O julgamento é uma das formas que usamos para interferir na jornada dos outros.

Apenas julgamos porque não entendemos.

Se procurarmos entender, libertamo-nos do julgamento e sentimo-nos mais livres.

Dá muito trabalho e é desgastante, querer que os outros sejam diferentes do que estão a ser.

Aceitar é mais simples. E liberta-nos.

Acreditamos que, ao mantermos o nosso coração fechado, não vamos sentir dor.

Só que, ao mantê-lo fechado como forma de proteção, ficamos impossibilitados de escutar os nossos desejos mais profundos.

Há quem lhes chame "os desejos da alma"

Começar a abrir o coração poderá trazer alguns dos sentimentos que nos levaram a fechá-lo.

Deixa-os vir. Deixa-os atravessar o coração.

Pode doer durante uns instantes, mas vai passar.

E quanto mais abrir, mais vais conseguir escutar os desejos que já são teus.

Sabes...os desejos já existem, não precisas de criá-los.

Só necessitas de aprender a escutá-los

Aprende a guardar só para ti certas coisas ou a partilhares apenas com aquelas pessoas que sabes que vão mesmo entender.

Sabes, nós humanos tendemos a julgar aquilo que não conseguimos entender.

Para o nosso bem estar, é importante abandonarmos a fantasia e expectativa que certas pessoas deveriam entender-nos.

Cada um está na sua jornada.

Faz o teu caminho silenciosamente mesmo no meio do ruido.

Vais certamente encontrar pessoas que falam a mesma lingua que tu.

Escuta, confia e deixa-te levar.

Faz-te esta pergunta e procura sentir a resposta mais verdadeira:

O meu coração está aberto ou fechado?

Procura sentir no teu corpo.

Existe um aperto, um bloqueio, uma dor?

É normal...isto porque é no peito e no coração que sentimos as coisas mais profundamente.

Então, aprendemos também a proteger esse lugar mais profundo e mais vulnerável.

Só que as respostas que queremos estão também ai.

E para isso é necessário irmos abrindo aquilo que um dia decidimos fechar.

Sensibilidade é um super poder.

O processo de crescimento e expansão passa por permitirmos que a nossa sensibilidade exista.

Tornamo-nos mais sensiveis aos ambientes, à energia das outras pessoas, aquilo que comemos.

Os cheiros ficam mais intensos, sentimos as coisas mais profundamente e começamos a ver a vida com outro olhar.

Tornamo-nos mais sensíveis a quaisquer atos de violência, sejam a pessoas, ao meio ambiente e natureza ou aos animais.

É a falta de sensibilidade que gera violência, porque aprendemos a ser "duros" e "guerreiros"

Mas, a vida não é uma batalha.

Existe muito mais do que aquilo que estamos habituados a acreditar e que acabou por se tornar o nosso limite.

E ao reprimirmos a nossa sensibilidade, estamos também a reprimir a nossa expansão e o nosso poder.

Um super poder que necessitamos de aprender a aceitá-lo e a honrá-lo gradualmente.

É muito fácil dispersar a nossa atenção em coisas que não são realmente importantes.

Fazemo-lo, em grande medida, como mecanismo de defesa, o que nos deixa em constante estado de alerta.

Lembra-te da frase de ouro:

"onde colocas a tua atenção colocas a tua energia"

Observa para onde está a ir a tua atenção e pratica orientá-la para o que é realmente importante para ti.

Todos todos medos. Negá-los e fingir que não existem vai fazer-nos continuar a atuar nas velhas e conhecidas máscaras.

Deixar de os negar faz com que aquilo que tem estado oculto possa vir à superfície.

Esse é o momento para ficar frente a frente com os nossos medos mais profundos, e começar a entender que são apenas vestígios do passado.

Não nos podemos sentir leves e mais livres enquanto continuarmos a carregar os pesos do passado.

Mas para isso, esses pesos necessitam primeiramente de ser reconhecidos.

Todos temos os nossos "blind spots" (pontos cegos).

Existe muita coisa que nos passa despercebida.

Sem nos apercebermos, passamos grande parte do tempo à procura de segurança, liberdade ou paz.

Podemos querer ter um relacionamento para nos sentirmos mais seguros. Ou podemos querer viajar constantemente para nos sentirmos mais livres. Ou podemos passar o nosso tempo a evitar as pessoas para nos sentirmos mais em paz.

Nada disto está errado. Acontece que, deixa-nos presos numa eterna busca e dependentes de algo para nos sentirmos como queremos ( e que nunca vai ser suficiente)

Para sabermos o que realmente queremos, necessitamos de sentir aquilo que andamos à procura, Agora.

E tomar as decisões a partir desse lugar.

É mesmo realmente importante realizarmos práticas diárias que nos façam reconectar com o nosso corpo.

Isto porque, a forma que arranjámos para não sentirmos certos estados emocionais, foi a de fugirmos para a cabeça.

Com isso, passamos a habitar em grande medida no mundo dos pensamentos e preocupações e tornámo-nos especialistas a viver cá em cima.

A viagem de regresso passa por nos reconectarmo-nos com o nosso corpo e com o nosso coração. Com as nossas emoções e sentimentos mais profundos.

Fugir delas não resulta. Deixá-las vir e aceitá-las, faz com que deixemos de fugir.

Já experimentei várias práticas e hoje uso aquelas em que consigo sentir mais resultados.

Podem existir algumas práticas que te identifiques mais do que outras.

Umas são melhores para um tipo de constituição do que outras.

Experimenta, testa e vê o que funciona melhor para ti

Quando estou com um cliente, procuro estar atento a quais as mentiras que o mesmo continua a contar a si próprio.

Estas mentiras são muito subteis e por isso nos passam despercebidas.

Podemos até, de tão identificados que estamos com elas, defende-las de forma a termos razão.

É assim que criamos o nosso próprio sofrimento. Ao continuarmos a defender e a perpetuar nas mentiras que nos habituámos a acreditar.

Grande parte do meu trabalho nas sessões com os meus clientes é o de, expor as mentiras para que, a verdade que está além delas possa ser realizada.

E quando assim é já não à volta a dar. Quando ficamos de frente com a verdade, já não podemos continuar a perpetuar na mentira. O sentimento de paz ou liberdade é uma consequência natural

A questão é: queres descobrir por ti mesmo qual a verdade?

Nota: se quiseres agendar uma sessão comigo clica no link da bio ou envia msg.
Sou suspeito, mas não te vais arrepender 🙂🙏