No fim-de-semana passado a OJM encontrou-se com o Rui Reininho, o Alexandre Soares e o Paulo Borges, nos estúdios do CARA. O resultado final deste dia de gravações será lançado brevemente, em vinil. Fiquem atentos 🙂
CARA Orquestra Jazz de Matosinhos
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Comentários
Ricardo Jacinto - o músico - é também o arquitecto ou escultor dos sistemas de ressonância e reflexão que ocupam o Estúdio 2 e expandem o som do violoncelo - o instrumento - a esta nova rede de frequências e sonoridades: o Gong ao fundo, circular, como uma espécie de vórtice visual, vibra e transforma o espaço duplamente. O poder da electrónica actua na conexão dos três vértices de onde nasce este concerto-instalação e é o veículo nesta procura de novos horizontes acústicos.
Era preciso encontrar a luz e o som para filmar este encontro; cravar no espaço do tempo esta fusão de dimensões. É “Música para os Olhos de Luzia” no Estúdio 2 do CARA.
-Michel Pilc estava de passagem pelos estúdios da OJM para gravar o disco de Xosé Miguélez com Marcos Cavaleiro e Carlos Barretto. Já se tinha ido o dia e deu-se-lhe a provar o piano vertical no estúdio mais pequeno do CARA, com tudo mais ou menos pronto para agarrar o que dali saísse.
Falamos de um pianista imprevisível, cheio de referências, vigor e doçura. Misturou no imaginário que moveu esta sessão alguns standards que nos dançam nos ouvidos como "Skylark" ou "Stardust" de Hoagy Carmichael com canções de embalar que inventou para os filhos, como a maravilhosa melodia que ouvimos aos 11:20, da sua autoria, chamada "Your Lullaby".
Agarrou-se este momento que partilhamos em vésperas de natal. Pareceu-nos um presente que enche as medidas deste Estúdio 2 que, depois de mais um ano com convidados tão grandes, se tem feito maior que o seu próprio tamanho.
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Fundador: Câmara Municipal de Matosinhos
Apoio institucional: Direção-Geral das Artes
Mecenas: Banco BPI \ Fundação "la Caixa"
Parceiros: APDL - Porto de Leixões e Casa da Música
Chama-se "Fraile Cornudo" e não se sabe bem de quando é mas suspeita-se que tenha origem espanhola. Terá sido trazida por imigrantes, ceifeiros, soldados ou contrabandistas - bons ventos, por certo - e é uma dança a dois, em que cada par vai ao centro da roda que toca e canta enquanto não chega a sua vez de ir ao meio mostrar as habilidades. É uma espécie de dança ao desafio e surge aqui no centro deste repertório como isso mesmo, um raio de sol em desafio a uma certa melancolia que o frio do inverno que aí vem promete.
Captação e Mistura: Nuno Couto
Realização e Montagem: Alexandra Côrte-Catarina Real Tomé
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É um harmónio com mais de cem anos mas a música é de agora, do momento em que este pequeno concerto foi registado.
João Paulo Esteves da Silva foi moldando os sons que ia descobrindo, deixava-os a ressoar para aproveitar o não se irem como os pores-do-sol do piano. A solenidade que vem da cadência dos pedais para o fole, a possibilidade das notas a ecoar com diferentes timbres e oitavas através do movimento das palhetas mas acima de tudo o imaginário de João Paulo Esteves da Silva que se ouve em qualquer instrumento que toque, até no próprio cantarolar despercebido para se acompanhar.
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São os WIZ, três amigos, cúmplices de longa data, e isso ouve-se. Estão prestes a lançar o primeiro disco, mas por agora deixam a ecoar estes quatro temas no Estúdio 2.
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Xurxo Varela interpreta na viola da gamba uma suite em ré menor do compositor Jacques Lacquement, de alcunha Du Buisson, a segunda de uma colecção chamada Manuscript de Cracovie - com peças de vários compositores da época - da qual, que se saiba, não existe nenhuma gravação. Talvez agora, com o registo desta interpretação, estas melodias possam trazer aos corpos de hoje a mesma vontade de dançar, nem que seja só com os olhos.
Podem assistir a este e outros episódios do ESTÚDIO 2 no canal de Youtube da Orquestra Jazz de Matosinhos
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Por isso, abrimos 2021 - já quase a meio - com o Alexandre Soares e o Pedro Oliveira.
O Alexandre é um guitarrista daqueles que não toca só guitarra; usa uma data de pedais e sintetizadores modulares, que através dos cabos, uma espécie de selva eléctrica e colorida, interegem entre eles criando formas diferentes de gerar e processar o som. Foi um dos fundadores dos GNR, faz parte dos Três Tristes Tigres, colabora com a Sonoscopia. Aqui percebe-se é que é vidrado no potencial de texturas do som e é dessa exploração constante que desagua na música que nos traz.
O Pedro, que toca bateria mas também não só bateria, até o som do banco em que estava sentado aproveitou para a música que estavam a fazer. Formou Peixe:Avião, toca com os Clã, e partilhou palco com muitos nomes da música portuguesa.
Conheceram-se com o projecto Dear Telephone e tocaram juntos em Osso Vaidoso juntamente com a Ana Deus. Têm também um projecto com a Angélica Salvi que já passou por aqui. Por partilharem esta fome de experimentação quiseram gravar este Estúdio 2 juntos. Definiram algumas ideias base mas foi no momento e no acaso, nas sugestões de um e do outro e dessa outra coisa qualquer que a música traz que elas se desenvolveram e se transformaram neste pequeno vídeo-concerto que partilhamos agora.
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A missão do CARA é promover o diálogo entre arte, ciência e tecnologia, através de projectos multi
Há magia na simbiose músico, instrumento e o ambiente que o rodeia.
Ricardo Jacinto - o músico - é também o arquitecto ou escultor dos sistemas de ressonância e reflexão que ocupam o Estúdio 2 e expandem o som do violoncelo - o instrumento - a esta nova rede de frequências e sonoridades: o Gong ao fundo, circular, como uma espécie de vórtice visual, vibra e transforma o espaço duplamente. O poder da electrónica actua na conexão dos três vértices de onde nasce este concerto-instalação e é o veículo nesta procura de novos horizontes acústicos.
Era preciso encontrar a luz e o som para filmar este encontro; cravar no espaço do tempo esta fusão de dimensões. É “Música para os Olhos de Luzia” no Estúdio 2 do CARA.
ESTÚDIO 2 - Jean-Michel Pilc
Não é só na música que o improviso tem primazia nestas gravações do Estúdio 2. Os próprios acontecimentos em si tem sempre um lado espontâneo e inesperado que vem muitas vezes de uma vontade de não deixar fugir um momento, da destreza a lidar com imprevistos ou de uma distração, de um ímpeto louco, de um acaso.
-Michel Pilc estava de passagem pelos estúdios da OJM para gravar o disco de Xosé Miguélez com Marcos Cavaleiro e Carlos Barretto. Já se tinha ido o dia e deu-se-lhe a provar o piano vertical no estúdio mais pequeno do CARA, com tudo mais ou menos pronto para agarrar o que dali saísse.
Falamos de um pianista imprevisível, cheio de referências, vigor e doçura. Misturou no imaginário que moveu esta sessão alguns standards que nos dançam nos ouvidos como "Skylark" ou "Stardust" de Hoagy Carmichael com canções de embalar que inventou para os filhos, como a maravilhosa melodia que ouvimos aos 11:20, da sua autoria, chamada "Your Lullaby".
Agarrou-se este momento que partilhamos em vésperas de natal. Pareceu-nos um presente que enche as medidas deste Estúdio 2 que, depois de mais um ano com convidados tão grandes, se tem feito maior que o seu próprio tamanho.

No último fim‑de‑semana de Novembro o Quarteto do Xose Miguélez visitou o CARA 🙂 Os músicos Jean-Michel Pilc (piano), Marcos Cavaleiro (bateria), Carlos Barretto (contrabaixo) e o saxofoinista reuniram-se para gravar Contradictio - o novo álbum que será lançado em março de 2022 com o carimbo da americana Origin Records.
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ESTÚDIO 2: João Rodrigues
O verão de São Martinho nunca pareceu tão comprido como neste mês de Novembro, pintado até hoje dos laranjas, vermelhos e amarelos das árvores, sempre reluzentes ao sol dos dias já frescos de outono. Em breve tudo se vai e só daqui a um ano a natureza tirará de novo estes trajes do armário. Talvez isso tenha inspirado João Rodrigues, de 22 anos, a trazer ao Estúdio 2, estas três canções portuguesas, às quais dispensou as palavras. O vídeo abre com "As Regras da Sensatez" de Rui Veloso e termina com "No Teu Poema" de José Luís Tinoco - dois temas que primam por uma certa nostalgia característica desta época do ano - mas traz entre elas uma canção tradicional de Mirando do Douro cheia de energia e vigor que nos causou especial impacto.
Chama-se "Fraile Cornudo" e não se sabe bem de quando é mas suspeita-se que tenha origem espanhola. Terá sido trazida por imigrantes, ceifeiros, soldados ou contrabandistas - bons ventos, por certo - e é uma dança a dois, em que cada par vai ao centro da roda que toca e canta enquanto não chega a sua vez de ir ao meio mostrar as habilidades. É uma espécie de dança ao desafio e surge aqui no centro deste repertório como isso mesmo, um raio de sol em desafio a uma certa melancolia que o frio do inverno que aí vem promete.
Captação e Mistura: Nuno Couto
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Ao longo de todas estas sessões no Estúdio 2 houve um instrumento que se manteve em silêncio mas esteve presente desde o princípio no canto da sala, na senda de ser tocado e gravado neste espaço. Era preciso, claro, pensar com quem. E quando se pensou não havia dúvidas.
É um harmónio com mais de cem anos mas a música é de agora, do momento em que este pequeno concerto foi registado.
João Paulo Esteves da Silva foi moldando os sons que ia descobrindo, deixava-os a ressoar para aproveitar o não se irem como os pores-do-sol do piano. A solenidade que vem da cadência dos pedais para o fole, a possibilidade das notas a ecoar com diferentes timbres e oitavas através do movimento das palhetas mas acima de tudo o imaginário de João Paulo Esteves da Silva que se ouve em qualquer instrumento que toque, até no próprio cantarolar despercebido para se acompanhar.
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O disco com música original da Joana Raquel e do Miguel Meirinhos esteve a ser gravado esta semana no CARA. A voz e as letras são dela e ele é o pianista, claro. Juntaram-se o contrabaixista Demian Cabaud e o João Cardita na bateria e o quarteto ficou completo. Fiquem atentos 🎶

Ontem foi a vez do Jorge Queijo e do Jorge Coelho voltarem a gravar no CARA 🙂
ESTÚDIO 2: WIZ
A ideia de que cores diferentes que se fundem resultam numa nova cor serve bem a este encontro de Wilfried Wilde, Iago Fernández e José Pedro Coelho. Isto é especialmente notório porque neste trio os músicos são também os compositores: se por um lado ouvimos claramente uma personalidade muito própria nos temas de cada um deles, percebe-se imediatamente que há qualquer coisa que nasce da fusão dessas linguagens e por isso é que ela acontece. Aqui é o fulgor do Zé Pedro e as suas melodias inesperadas que se enrolam nas subtilezas da guitarra do Wilfried e das suas composições, com as texturas atentas aos espaços do tempo que a bateria do Iago vai encontrando; ou as linhas melódicas que ficam a ressoar no ouvido e que contrastam com momentos de improvisação mais livre. E tudo se encontra de forma muito natural e quase necessária.
São os WIZ, três amigos, cúmplices de longa data, e isso ouve-se. Estão prestes a lançar o primeiro disco, mas por agora deixam a ecoar estes quatro temas no Estúdio 2.

A companhia para logo à noite está assegurada! Hoje, perto da meia noite, há novo episódio do Estúdio 2 com os WIZ. Sintonizem no Facebook e Instagram do .ojm 🎧

O 11º workshop Ubimus (da aglutinação de Ubiquitous e Music) está a acontecer no CARA desde segunda-feira e termina hoje. É organizado pelo Laboratório de Computação Sonora e Musical do Departamento de Engenharia Informática da Faculdade de Engenharia da U.Porto (FEUP) e o INESC TEC - Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência.
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ESTÚDIO 2 com Xurxo Varela
Serão irrecuperáveis os movimentos dos corpos que dançavam no século XVII? Podemos sempre tentar resgatar os sons que os faziam mover-se e imaginar. Ficaram para o futuro instrumentos, partituras, tratados e saberes ancestrais que passam de boca em boca ou por outros códigos que mantêm o passado presente. Na corte francesa, há 400 anos, ouviam-se expressivos Prelúdios e danças como Allemands, Courantes, Sarabandes, Gigas - cada uma com o seu balanço - danças de pares ou de grupo, danças de olhares.
Xurxo Varela interpreta na viola da gamba uma suite em ré menor do compositor Jacques Lacquement, de alcunha Du Buisson, a segunda de uma colecção chamada Manuscript de Cracovie - com peças de vários compositores da época - da qual, que se saiba, não existe nenhuma gravação. Talvez agora, com o registo desta interpretação, estas melodias possam trazer aos corpos de hoje a mesma vontade de dançar, nem que seja só com os olhos.
Podem assistir a este e outros episódios do ESTÚDIO 2 no canal de Youtube da Orquestra Jazz de Matosinhos
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ESTÚDIO 2: Alexandre Soares + Pedro Oliveira
Mudamos a luz do Estúdio 2 e abrimos uma nova temporada. O espírito é o mesmo: pequenos grupos gravados em som e imagem a experimentar, a improvisar ou a interpretar, a transformar a música e o espaço; a criar ambientes e a sugerir narrativas. Convida-se gente que se entusiasma com o desconhecido e se lança a ele.
Por isso, abrimos 2021 - já quase a meio - com o Alexandre Soares e o Pedro Oliveira.
O Alexandre é um guitarrista daqueles que não toca só guitarra; usa uma data de pedais e sintetizadores modulares, que através dos cabos, uma espécie de selva eléctrica e colorida, interegem entre eles criando formas diferentes de gerar e processar o som. Foi um dos fundadores dos GNR, faz parte dos Três Tristes Tigres, colabora com a Sonoscopia. Aqui percebe-se é que é vidrado no potencial de texturas do som e é dessa exploração constante que desagua na música que nos traz.
O Pedro, que toca bateria mas também não só bateria, até o som do banco em que estava sentado aproveitou para a música que estavam a fazer. Formou Peixe:Avião, toca com os Clã, e partilhou palco com muitos nomes da música portuguesa.
Conheceram-se com o projecto Dear Telephone e tocaram juntos em Osso Vaidoso juntamente com a Ana Deus. Têm também um projecto com a Angélica Salvi que já passou por aqui. Por partilharem esta fome de experimentação quiseram gravar este Estúdio 2 juntos. Definiram algumas ideias base mas foi no momento e no acaso, nas sugestões de um e do outro e dessa outra coisa qualquer que a música traz que elas se desenvolveram e se transformaram neste pequeno vídeo-concerto que partilhamos agora.
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O dia de gravações do primeiro ESTÚDIO 2 de 2021 juntou a guitarra de Alexandre Soares e a bateria do Pedro Oliveira. Uma sessão electrizante e experimental que estará disponível ainda este mês 🙂
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ESTÚDIO 2 - Miguel Meirinhos
Now a Spring romance hasn’t got a chance / Promised my first dance to Winter. E aqui está ela.
Estamos a fechar o ano e esta primeira temporada de pequenos concertos filmados no cantinho mais acolhedor do CARA. O Miguel Meirinhos encheu o Estúdio 2 com a suavidade e doçura que lhe escorrega pelos dedos quando está ao piano e tocou três temas fundamentais do repertório de Jazz. O primeiro, Spring can really hang you up the most nasceu das palavras de Fran Landesman que citamos no verso acima, numa letra que teve como ponto de partida a frase de T. S. Elliot: “April’s the cruelest month…”. Só depois Tommy Wolf criou a maravilhosa melodia que o Miguel interpreta e transforma - nesta versão não estão as palavras de Fran, mas a delicadeza e aparente facilidade com que o Miguel toca, deixa-nos com a nostalgia de uma primavera que sabe a inverno. Depois engata no Dixie’s Dilemma do saxofonista Warne Marsh - um dilema que na verdade seria mais do próprio Marsh que da Dixie que, reza a história, tinha 17 anos quando se envolveu com o músico que acabaria na esquadra por ela ser menor. Termina com Várias Danças do Mário Laginha. Uma canção do final dos anos 90 eternizada na voz da Maria João, mas perfeita para viver só do piano - este instrumento que é tantos, pelas possibilidades harmónicas, melódicas e rítmicas, que o Miguel, com apenas 22 anos, explora como gente grande.
Nuno Couto - gravação e mistura
Alexandra Almeida - realização e montagem
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A Orquestra Jazz de Matosinhos deseja-vos um bom natal e um feliz ano novo!
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Os nossos ensaios para os concertos deste fim-de-semana já começaram, no CARA Orquestra Jazz de Matosinhos
Com o apoio Banco BPI/Fundação "la Caixa", Cerealis e Direção-Geral das Artes, em parceria com Direção Regional de Cultura do Norte e Festival Internacional de Música da Primavera de Viseu

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Estúdio 2 - Jorge Coelho e Jorge Queijo
A guitarra e os pedais do Jorge Coelho juntam-se à bateria e às percussões do Jorge Queijo nestas duas coisas que gravaram no Estúdio 2. A Coisa 1 e a Coisa 2, como as apresentaram no momento da gravação. O facto de não terem nome revela uma ideia de som antes da palavra, e porque não aceitar isso?
A fluidez com que as conduzem, à medida que elas vão nascendo e se transformando neste espaço, revela imediatamente uma outra coisa: são amigos. Entendem-se nas referências, ainda que elas possam ser diferentes para cada um, e entendem-se numa ideia de paisagem sonora comum e isso ouve-se e vê-se. Já tinham tocado juntos nos TORTO e recentemente tocaram em duo no Palácio de Cristal. Conhecem profundamente os seus instrumentos e sabem que caminhos podem tomar a partir deles para irem juntos.
A Coisa 1 arranca com aquela tensão dos westerns, no momento do frente-a-frente dos cowboys; esse suspiro antes do confronto. Estão eles também frente-a-frente no Estúdio. Na Coisa 2, o moldar das texturas metálicas e electrizadas (nesta o Jorge Coelho pousou a guitarra e ficou só nos pedais), leva-nos para um cenário mais industrial, com dinâmicas que se interrompem abruptamente e nos surpreendem no meio das cadências que se repetem.
É ver e ouvir a sessão e deixar que as narrativas se edifiquem pelos nossos ouvidos dentro.
Gravação e Mistura: Nuno Couto
Realização e Montagem: Alexandra Almeida
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OJMxLEM - EP1
OJMxLEM - EP1 Música, programação e matemática: Linguagem Python em quatro passos EP1 - INTERFACE + SAMPLES Fazer música integrando conceitos fundamentais de programação. ...
O que há no mistério que nos fascina tanto?
A música que a pianista Inês Lopes trouxe a este Estúdio 2, acompanhada pelo Carlos Lopes na electrónica, parece levar-nos para um ambiente em que algo de que não estamos à espera está sempre prestes a acontecer. Não é que tenha de acontecer alguma coisa, ou que se tenha de resolver o mistério, aliás, é esta expectativa como uma coisa em si. São as opções melódicas e rítmicas dos compositores, mas é também o corpo, a performance e a imagem dessa performance, que criam a sensação de que há algo para lá da sombra, para lá dos instrumentos, para lá da própria intérprete. A electrónica assume também um papel fundamental neste aspecto, este instrumento múltiplo e invisível que vai construindo um cenário e dando forma a uma narrativa mais ou menos oculta. As 4 peças interpretadas - do Nuno Lobo, Carlos Lopes, João Pedro Oliveira e Jonathan Harvey - têm isto em comum: revelam-se através da intérprete que, por se entregar ao que toca, as transforma num objecto também seu. E talvez também um pouco nosso, por ser nossa esta ânsia de lhe chegarmos.
Vídeo: Alexandra Almeida
Som: Nuno Couto

Ontem e hoje o CARA recebeu o Quinteto de Demian Cabaud!
João Pedro Brandão, José Pedro Coelho, João Grilo, Marcos Cavaleiro e Demian Cabaud tomaram conta do Estúdio 1 para uma sessão de gravação 🎶
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ESTÚDIO 2 - Inês Lopes
E se o toypiano for uma slotmachine e a intérprete uma viciada no jogo; hipnotizada pelos sons metálicos que a máquina que promete um bónus sussurra e que ela própria produz ao carregar nos botões, que é como quem diz as teclas?
A Inês Lopes e o Carlos Lopes estiveram no Estúdio 2 a dar forma aos sons, a construir narrativas imaginadas - este excerto será de uma delas. Poderemos vê-lo numa performance que vive de uma expressividade e técnica notáveis, na última sexta-feira deste mês.
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Estúdio 2 - Susana Santos Silva e Angelica Salvi
“Onde quer que estejamos, a maior parte do que ouvimos é ruído. Quando o ignoramos sentimo-nos perturbados. Quando o escutamos achamo-lo fascinante."
Esta frase escrita por John Cage no seu livro Silence parece abrir uma porta no mundo da música. Afinal, tudo o que nos rodeia, pode ser um objecto para a construção musical.
Esta força motriz que é escutar e deixar-nos levar pelo que se ouve, em momentos de improvisação como este que partilhamos agora, é um fio que une os caminhos inesperados do som dando-lhes um sentido, transformando-os em música. Para a Susana, no trompete, na forma como o corpo interage com este instrumento e com outros como a caixa de música ou o apito d'água; para a Angélica na harpa que é tocada de arco, dedos e frasco, e também na electrónica; para a Alexandra que filmou e montou as imagens deste momento e para o Nuno que o gravou e misturou. Há uma imersão necessária no ouvir, no fazer e no ouvir outra vez; criar e reagir ao som e ao que ele misteriosamente nos diz.
Portanto, nesta primeira sexta-feira de Outono, convidamo-vos a entregarem-se a esta viagem conjunta, imaginada para a Festa do Jazz e com lugar no nosso Estúdio 2. É o terceiro momento que partilhamos desta série, debaixo das luzes quentes do filho mais novo do CARA, para que possam ouvir mais um encontro de músicos cheios de vontade de descobrir, de criar e partilhar com todos as ondas que lhes saem de dentro, se transformam e chegam a nós.
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Daqui a pouco, em directo na , a Angélica e a Susana a convite da partilham com todos um maravilhoso encontro no Estúdio 2 do CARA/OJM.

Mário Barreiros já conhece os cantos ao CARA, mas desta vez trouxe o seu quarteto para gravar um novo disco 🎵
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Um saxofone, um piano, um contrabaixo e uma bateria, foram estes os convidados de honra que o CARA recebeu para uma sessão de gravação, mas não vieram sozinhos, trouxeram amigos! Fizeram-se acompanhar por João Mortágua, Carlos Azevedo, Miguel Ângelo e Mário Costa, que é o mesmo que dizer, Mazam - o projecto onde o virtuoso do saxofone (João Mortágua) explora novos caminhos e sonoridades.
ESTÚDIO 2: Esmae Jazz Ensemble
O segundo episódio da série no Estúdio 2 traz o ESMAE Jazz Ensemble. Um trombone, duas guitarras, bateria e um clarinete que aparece ocasionalmente. A esta formação junta-se uma profunda vontade (que se sente e que se ouve) de fazer música - ou poderíamos mesmo chamar-lhe poesia instrumental.
Como já passámos da meia-noite, sugerimos que se ponham bem confortáveis e se deixem mergulhar nesta viagem 🎶
Ao Hugo Caldeira (trombone), Rui C. Junior (guitarra), Rafael Santos (guitarra e clarinete) e Gonçalo Ribeiro (bateria), Nuno Couto (gravação e mistura) e Alexandra Côrte-Real (vídeo): 👏 ❤️
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This Friday at 00:01 pm we have the second session of Estúdio 2.
With its intimate nature, this series held at CARA invites small ensembles for brief musical moments in half-light, between interpretation and jam, as jazz likes. A camera freezes this moment, like who watches a conversation in a language without words. And he reaches out to the public in the quiet of the night, in this universe so wide that it's the internet.
This time, with ESMAE Jazz Ensemble (Hugo Caldeira, Rui Catarino, Rafael Santos and Gonçalo Ribeiro). Join us at 00:01 on facebook, instagram or youtube 🎶
Frames of the video made by Alexandra Côrte-Real
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Ricardo Formoso Implosão_Dimensão
In February, Ricardo Formoso was at CARA recording his second album, with an amazing team 👌: Seamus Blake, Albert Bover, Demian Cabaud and Marcos Cavaleiro. ′ Implosion ′′ isn't out yet but, while it's not enough, you can hear one of the themes that integrates the album 🎶
Sound by Nuno Couto and video of Alexandra Almeida
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Ricardo Formoso Implosão_Dimensão Ricardo Formoso - fliscorne Seamus Blake - saxofone Albert Bover - piano Demian Cabaud - contrabaixo Marcos Cavaleiro - bateria Gravado e misturado por Nuno ...

Hoje o estúdio 2 do CARA foi o espaço para o encontro do trompete da Susana Santos Silva com a harpa da Angelica Salvi, a convite da Festa do Jazz. 🎶
Em breve partilhamos o vídeo onde vão poder ouvir a música que nasceu nesta sessão.
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Hoje o CARA está entregue ao ESMAE Jazz Ensemble. Em breve partilhamos os temas que se fizeram ouvir nesta tarde 🎶
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Estúdio 2: Old Mountain
O primeiro momento que trazemos do Estúdio 2 é com os Old Mountain. Vieram num final de dia de Inverno, já tinha anoitecido, instalaram-se para a gravação, definiram um caminho e acabaram a descobrir outros. O ponto de partida são composições do Pedro e do João, que tocam juntos há muitos anos. Juntaram-se ao som profundo do contrabaixo do Demian e à hipnotizante viola do Dumitriu e deram nova vida a estes temas.
Agora sentem-se confortavelmente e desfrutem connosco desta viagem 🎶
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O CARA é um espaço vivo e com muitas formas, visíveis e invisíveis, cheio de recantos para explorar caminhos de expressão artística. Um deles é o ESTÚDIO2. Com o seu cariz intimista e acolhedor, convida pequenos grupos para breves momentos musicais a meia-luz, entre a interpretação e o improviso, como o jazz gosta. Uma câmara congela este momento, como quem observa uma conversa numa língua sem palavras. E ele chega ao público no sossego da noite, depois das 12 badaladas, neste universo tão amplo que é a internet.
Começamos esta série no Estúdio 2 mais logo, às 00:01 de sexta-feira, com os Old Mountain 🎶
Frame do vídeo realizado pela Alexandra Côrte-Real
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OJM convida Zé Eduardo
O Zé Eduardo anda pelo CARA durante estes dias a preparar novo disco com a Orquestra Jazz de Matosinhos! 🎶

CARA is a place to meet very different projects, with the ability to adapt to each other's specific needs. This week it's like this: with the set up for the rehearsals of Orquestra Jazz de Matosinhos and, in the center, a system specifically set up for a project of the LEM of the Education Program of orchestra. Soon we share news about these two projects 😉

Aos poucos, o CARA vai reabrindo as suas portas.
Na semana passada, nas paredes do estúdio a música fez-se ouvir novamente: o pianista Luís P**a esteve a gravar um novo disco, enquanto o pianista Vasco Dantas Rocha gravou uma transmissão online com repertório português destinado a assinalar o 10 de Junho. 🎶
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Fundador: Câmara Municipal de Matosinhos
Apoio institucional: Direção-Geral das Artes
Mecenas: Banco BPI / Fundação "la Caixa"
Parceiros: APDL Porto de Leixões e Casa da Música
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