Guerreiros do Eu

O olhar de um psicólogo sobre os desafios de crescimento com que todos nos debatemos.

Inspirado na sua experiência como formador, consultor e terapeuta, Paulo Xavier constrói pequenas histórias que ilustram dilemas, contradições, conflitos internos e problemas de comunicação que ocorrem conosco quase diariamente. Umas vezes mais sérias, outras vezes com humor, as situações retratadas têm como propósito servir de "despertador" da nossa consciência e ajudam-nos a não entrarmos em pil

Funcionando normalmente

Photos from Guerreiros do Eu's post 01/08/2022

O melhor momento é agora.

Photos from Guerreiros do Eu's post 25/07/2022

Muitas das mensagens que vês são auto-dirigidas. Não calculas quantos dos coaches que apregoam a importância do foco na concretização são procrastinadores em plena batalha interna, ou quantos hiperansiosos repetem à exaustão a ideia de que é preciso relaxar. Uff! Isto é difícil para todos.

30/03/2022

Queres saber como desenvolver uma equipa forte, coesa e que “veste a camisola”? Podemos trocar algumas impressões por WhatsApp para verif**ares se a abordagem dos Guerreiros do Eu te faz sentido.

Photos from Guerreiros do Eu's post 22/11/2021

Há pessoas para quem conversar implica ter sempre algo para contrapor ao outro. Como é fácil ver, esse modo não favorece uma verdadeira escuta.

Photos from Guerreiros do Eu's post 19/11/2021

Tens dificuldade em comunicar assertivamente?

Photos from Guerreiros do Eu's post 18/11/2021

Também dás contigo a repetir fórmulas que não funcionam?

Photos from Guerreiros do Eu's post 17/11/2021

E tu? Dás-te conta de quando estás a ser manipulador(a)?

11/05/2020

Quando alguém se comporta como se fosse o centro do universo, como se tivesse um brilho próprio que lhe dá o direito de dominar e ser servido pelos outros, é como se o narcisismo do bebé se estivesse a manifestar no adulto.

O carácter excepcional da actual pandemia tem fornecido oportunidades também excepcionais para as pessoas mostrarem o seu melhor e o seu pior. E, como tal, tem sido frequente ver pessoas a usar o esforço ou o sofrimento se outros para brilhar e f**ar bem no retrato.

Estamos perante o Rei-Sol, um traço de personalidade que se manifesta através do abuso arrogante e prepotente dos outros para auto-promoção.

Porém, uma vez mais, é uma ilusão. É fácil perceber que “o rei vai nu” e ninguém tem paciência para aturar adultos que agem como se ainda fossem bebés mimados e impertinentes.

Assim sendo...

Se deres contigo a não compreender porque é que as pessoas te estão a virar as costas e a desperdiçar a oportunidade de servir a tua causa, considera a possibilidade de estares a actuar segundo os caprichos do teu Rei-Sol.

Se vires alguém que recorre repetidamente ao seu Rei-Sol, antes de lhe enviar esta publicação, verif**a se não corres o risco de ir parar à guilhotina. 😜 Às vezes, o orgulho faz com que todos os que se lhe opõem, sejam considerados traidores.

Só mais uma nota: estas publicações são feitas com muito Amor, porque todos nós todos nós temos traços de personalidade que “fornicam” tudo e precisamos muito que nos relembrem isso a toda a hora.

08/05/2020

Como ignorar um “incêndio”?
E como não ser contagiado pelo ódio que está na origem de um “incêndio” provocado deliberadamente?

O personagem de hoje encontrou na hostilização e na promoção do ódio uma forma de ganhar poder e protagonismo.

Há, no mundo do marketing, quem defenda que é melhor ser-se odiado do que ignorado.

Pois, nas escolas chamamos-lhe bullying. No trabalho chamamos-lhe assédio. E na política? Será que lhe podemos chamar “pouca vergonha”? 🤔

O Incendiário é um traço de personalidade que se manifesta nos discursos de ódio, de discriminação e de humilhação.

Mas o poder que este personagem confere é ilusório porque se pode virar rapidamente contra o seu autor.

Posto isto...

Se a tua consciência te permitir aceitar que estás a usar o teu Incendiário, isso já é extraordinário, porque a consciência já é meio caminho andado. De seguida só te resta pedir desculpa e tentar reparar os danos que produziste.

Se vires alguém lançar bombas incendiárias, faz a única coisa que é realmente difícil fazer: aceita que estás a assistir a uma manifestação desesperada de necessidade de atenção e, com todas as tuas forças, substitui cada molécula de raiva que sintas por uma outra de compaixão.

Se isto for pedir muito, então, envia-lhe só esta publicação com o texto todo e pode ser que ele se enxergue.

Só mais uma nota: estas publicações são feitas com muito Amor, porque todos nós todos nós temos traços de personalidade que “fornicam” tudo e precisamos muito que nos relembrem isso a toda a hora.

07/05/2020

Dizem os especialistas que os bebés humanos aprender a dizer a palavra “não” antes da palavra “sim”. Se pensarmos bem, é uma aquisição essencial para a nossa sobrevivência. Tão vital, que há quem se apegue a ela para o resto da sua vida.

Estamos a falar do Highlander que existe em nós.

O Highlander é um traço de personalidade que se manifesta através da oposição crónica a todas as formas de poder com que nos deparamos.

Commumente, designamo-lo como “ser do contra”.

A bandeira usada é a da independência mas, no fundo, este personagem vem do medo de sermos magoados por quem tem mais poder e, por conseguinte, devia cuidar de nós. Por isso, todas as formas de imposição ou manipulação desencadeiam reacções de desconfiança e rebeldia.

Ao que...

Se te deres conta de que estás em modo Highlander, observa que aquele que é sempre do contra também é fácil de manipular (com a chamada psicologia inversa). O importante é saberes para onde queres ir.

Se vires alguém a deixar-se levar para o precipício pelo seu Highlander, manda-lhe este post com uma mensagem do género “não te vou dizer o que deves fazer mas, por favor, pára, escuta e olha antes de avançar.”

Só mais uma nota: estas publicações são feitas com muito Amor, porque todos nós todos nós temos traços de personalidade que “fornicam” tudo e precisamos muito que nos relembrem isso a toda a hora.

06/05/2020

Pede-se antecipadamente perdão pelas várias analogias cristãs desta publicação. A tentação foi demasiado forte. 🙂

Todos temos o nosso “quê” de homofobia, no sentido em que lidamos mal com o facto de haver outras pessoas que se permitem fazer coisas que nós desejaríamos fazer, mas que nem assumimos desejar.

E é nesses momentos que a Freira desperta em nós.

A Freira é um traço de personalidade que se manifesta através dum julgamento moralista exacerbado dos outros. Tão exacerbado que se torna suspeito e, por isso, chama à atenção.

A julgar pela severidade das palavras expressas, dá para imaginar o peso do discurso castrador do próprio polícia interno (ao qual aqui chamamos Pai Austero).

Assim sendo...

Se te deres conta de que estás com a tua Freira a ferver de indignação, pensa que as freiras (as verdadeiras) são profissionais da compaixão, não da intolerância. Além disso, “Deus escreve direito por linhas tortas”, pelo que f**a difícil perceber quais são os seus desígnios. Aparentemente cada um de nós tem o seu próprio calvário para percorrer e é difícil para os outros f**ar a avaliar.

Se vires alguém a impor violentamente a sua Freira, não adianta dizeres-lhe nada porque na sua essência está a negação e tudo o que digas será alvo da sua ira. Quanto muito, se estiveres com coragem, confessa os teus pecados e mostra a tua compaixão pelos pecados dos outros. A compaixão, em dias bons, também pode ser contagiosa.

Só mais uma nota: estas publicações são feitas com muito Amor, porque todos nós todos nós temos traços de personalidade que “fornicam” tudo e precisamos muito que nos relembrem isso a toda a hora.

05/05/2020

Não sabe dizer que não. Se vê alguém que possa necessitar de algo, acorre a servir, porque não lhe basta ser bom: tem de ser “bombeiro”.

O Bombeiro é um traço de personalidade que se manifesta através da compulsão para servir e ajudar.

Por ser uma compulsão, é descontrolado. E, dessa forma perdemos o discernimento do “onde”, “como” e “quanta” energia podemos efectivamente colocar em cada frente.

O resultado é catastrófico. Tentamos ir a todas e falhamos a maioria. Cada fracasso aumenta o volume da voz interna que nos aponta as nossas insuficiências e potência ainda mais a nossa necessidade de sermos bombeiros, para compensar os erros.

Por isso...

Se te deres conta de que estás com o teu Bombeiro descontrolado, pensa que um bombeiro estropiado não é uma ajuda ef**az para ninguém, por isso, é imperativo protegeres-te desse teu impulso.

Se vires alguém entregue ao seu Bombeiro, envia-lhe este post e relembra a pessoa de que precisas dela inteira e que não te importavas que ela fosse um bocadinho menos altruista.

Só mais uma nota: estas publicações são feitas com muito Amor, porque todos nós todos nós temos traços de personalidade que “fornicam” tudo e precisamos muito que nos relembrem isso a toda a hora.

04/05/2020

“Ele faz e acontece”, “ele salva nações”, “ele ilumina as trevas”, “ele é (realmente) a última bolacha do pacote”.

O Fidalgo é um traço de personalidade que se manifesta através da mais despudorada fanfarronice.

Diz-se que é revelador de complexos de superioridade mas é precisamente o contrário. Revela, sim, enormes necessidades de validação externa. Isto acontece quando é aceso o conflito entre as vozes interiores do nosso Menino Mimado e do nosso Pai Austero e o primeiro nos envia em busca de aliados.

Escusado será dizer que é um esforço feito em vão, porque ninguém tem paciência para aturar e validar fanfarronices durante muito tempo.

Por isso...

Se te deres conta de que estás a abusar do teu Fidalgo, ainda vais a tempo de parar antes que as pessoas fiquem com anti-corpos a mais. Além disso, não precisas de mostrar taaanto. Os mais atentos vão perceber o teu valor.

Se vires alguém a pavonear-se com o seu Fidalgo, envia-lhe este post e explica, de forma amorosa, que o Rococó não foi propriamente uma melhoria do Barroco.

Mas, acima de tudo, se este personagem te incomoda assim tanto, não é bom sinal. Talvez o teu Pai Austero e o teu Menino Mimado lhe estejam a dar demasiada importância.

Só mais uma nota: estas publicações são feitas com muito Amor, porque todos nós todos nós temos traços de personalidade que “fornicam” tudo e precisamos muito que nos relembrem isso a toda a hora.

02/05/2020

Estás a ver o “Velho do Restelo”? Ele ainda habita em nós.

O Sinistro é um traço de personalidade que se manifesta através do discurso demolidor do pessimismo e da desqualif**ação do outro.

Este personagem surge em nós quando temos medo de que alguém acredite, aposte e (pior) concretize algo em que nós já tínhamos perdido a esperança.

Quando desistimos de algo muito importante é como se desistíssemos de uma parte de nós. E então, ver nos outros uma centelha que deixámos morrer no nosso interior, pode ser muito doloroso.

Por isso nos apressamos a apagar a centelha dos outros também, para não sermos corroídos pelo arrependimento.

Desta feita...

Se te deres conta de que estás a abusar do teu Sinistro, aceita que os outros poderão estar a usar “degraus” que tu já construíste no passado para alcançar esse sonho. Mesmo que tenhas parado de construir a “escada” ela está lá graças a ti, o que faz com que tenhas cumprido o teu papel.

Se vires alguém a tentar demolir a esperança dos outros (ou a tua) com o seu Sinistro, envia-lhe este post e agradece-lhe por ajudar a antecipar todos os obstáculos, para que o caminho se faça com mais sabedoria e solidez.

Só mais uma nota: estas publicações são feitas com muito Amor, porque todos nós todos nós temos traços de personalidade que “fornicam” tudo e precisamos muito que nos relembrem isso a toda a hora.

01/05/2020

Hoje, no dia do trabalhador, trazemos um personagem viciado em trabalho. 🙂

Há traços de personalidade que gozam de ampla aprovação social (este é apenas um) mas, cuja disfunção só é visível para as pessoas que convivem de perto com eles.

O Mineiro é um traço de personalidade que se manifesta através da obsessão pelo o trabalho.

Age como se não pudesse largar a sua picareta, pois o “ouro” pode estar por trás de cada pedra e deixar de o procurar é um pecado.

É uma reacção à voz do nosso polícia interno (Pai Austero) que redunda em insatisfação crónica, pois afasta-nos de uma enormidade de coisas boas que a vida tem para nos oferecer. Além de que nos torna uns chatos.

Posto isto...

Se te deres conta de que estás a abusar do teu Mineiro, pensa em todas as pessoas que gostam simplesmente da tua companhia e atenção e que precisam de ti. Não te sintas culpado pelas oportunidades que estás a perder até porque as maiores conquistas não são as solitárias mas aquelas que fazemos em conjunto com os outros.

Se vires alguém refém do seu Mineiro, envia-lhe este post e diz-lhe que já está rodeado(a) de algo mais importante do que o “ouro”.

Só mais uma nota: estas publicações são feitas com muito Amor, porque todos nós todos nós temos traços de personalidade que “fornicam” tudo e precisamos muito que nos relembrem isso a toda a hora.

30/04/2020

O personagem de hoje é especial e requer uma auto-análise mais cuidada de cada um de nós. Porquê? Porque pode ter duas proveniências diferentes.

1.º Pode ser um movimento de transcendência pessoal (e nesse caso, custa a accionar) ou
2.º Pode ser um mecanismo de defesa do ego (e nesse caso é compulsivo e difícil de evitar).

Cabe a cada um de nós ter consciência da forma como esse personagem está (a cada momento) a ser accionado em si.

Assim...

O Samurai é um personagem que se apresenta como justiceiro e defensor de valores elevados – aqui entenda-se valores que visam o bem comum.
À partida, é um personagem nobre e altruísta, que luta por algo maior e isso dá-lhe autoridade moral.
Mas é precisamente por isso que também é um personagem armadilhado. Muitas vezes (sobretudo quando a nossa auto-estima está em baixa) é tentador escudarmo-nos por trás de uma causa maior, porque isso nos dá uma força que não possuímos que tivermos que nos defender apenas como indivíduos.
E dessa forma conseguimos captar valor aos olhos dos outros, ao mesmo tempo que não nos sentimos egoístas ou auto-centrados (ou seja, o nosso polícia interno, aplaude).

Se te aperceberes que estás a precisar mais do teu Samurai do que a causa que ele defende e que isso te está a tornar radical, faz um exercício de auto-compaixão e modera o teu fogo porque se estás a usar a causa para teu benefício, não a estás a servir bem.

Se vires alguém descontrolado no uso implacável do seu Samurai, envia-lhe este post junto com uma mensagem solidária do género “está tudo bem, tudo leva o seu tempo, o importante é irmos juntos”.

Se a pessoa tiver desperta para a necessidade de transcendência, vai perceber que se desconectou de si e dos outros e vai tentar auto-serenar-se. Missão cumprida.

Só mais uma nota: estas publicações são feitas com muito Amor, porque todos nós todos nós temos traços de personalidade que “fornicam” tudo e precisamos muito que nos relembrem isso a toda a hora.

29/04/2020

O personagem de hoje é um dos mais usados mas também um dos mais odiados.

Ninguém gosta de ver outros a vitimizarem-se. Há duas razões para isso:
1º Se tu te apresentas como vítima, estás a remeter-me para um lugar de eventual culpa que me é desconfortável.
2º Eu também posso querer ser vítima e tu estás a roubar-me o protagonismo (e a solidariedade dos outros que, em teoria, esse personagem deveria captar).

Assim...

O Prisioneiro das circunstâncias é aquele traço de personalidade que se manifesta através do recurso crónico a desculpas para justif**ar uma posição desfavorável na qual estamos, mas que poderia ser alterada por meio do nosso esforço. A ideia é libertarmo-nos de qualquer responsabilidade sobre a nossa situação, com a validação dos outros, para que fique legitimada a nossa inércia.

Se te aperceberes que estás a abusar do teu Prisioneiro, permite zangares-te contigo por não estares a dedicar a ti próprio(a) o trabalho que mereces mas aceita que isso sucede com todos nós e que isso não faz de ti uma pessoa menos válida.

Se vires alguém com dificuldade em largar o seu Prisioneiro, envia-lhe este post junto com uma mensagem de “Amor Firme” do género “quando decidires libertar-te, estarei aqui para caminhar ao teu lado e encorajar-te”.

É que o Prisioneiro é uma adição e devemos lidar com ele como tal.

Só mais uma nota: estas publicações são feitas com muito Amor, porque todos nós todos nós temos traços de personalidade que “fornicam” tudo e precisamos muito que nos relembrem isso a toda a hora.

28/04/2020

“Puxar dos galões” é a expressão commumente usada para descrever o comportamento do personagem de hoje que é aqui representado por um cirurgião mas que pode ser observado nas mais diversas áreas de saber e de actividade.

O Doutor é um traço de personalidade que se manifesta através da menção explícita da nossa posição de superioridade, normalmente com o intuito de calar quem nos está a pôr em causa.

É daqueles personagens em que se torna demasiado óbvio o seu efeito adverso. Até pode ser que tenhamos razão mas cai muito mal porque fomos ensinados a não gostar de imodéstia (até porque esta também fere egos).

Por isso...

Se te deres conta de que estás a abusar do teu Doutor, observa se isso não será o teu desespero diante de um Zarolho ou de um Gladiador e se é o teu Doutor que os vai demover. Quando as necessidades colidem, é mais produtivo ir à procura do que nos une.

Se vires alguém refém do seu Doutor, não lhe mandes este post porque a pessoa já está ferida e seguramente já percebeu que foi longe demais (mas agora é tarde para recuar).

Só mais uma nota: estas publicações são feitas com muito Amor, porque todos nós todos nós temos traços de personalidade que “fornicam” tudo e precisamos muito que nos relembrem isso a toda a hora.

27/04/2020

Os nossos personagens defensivos produzem efeitos diversos em diferentes interlocutores, dependendo do seu estado emocional.

No caso do personagem de hoje, essa diferença pode ser dramática porque vai encontrar pessoas que alinham com o espírito e outras que f**arão chocadas.

O Palhacinho é um traço de personalidade que se manifesta através da tendência para introduzir humor mesmo (e sobretudo) nas situações emocionalmente mais densas e difíceis. É uma forma de nos mantermos longe do sofrimento. Por vezes ajuda outros que também queiram fazer o mesmo movimento evasivo mas, também pode ser percebido como desrespeito por pessoas que já estão a viver o sofrimento em pleno.

Se te deres conta de que estás a abusar do teu Palhacinho – o que é fácil de ver na cara das outras pessoas – pára e, humildemente pede desculpa, porque a vida das outras pessoas não gira em teu redor e elas têm o direito de viver o processo delas. Respeita. Se te é difícil enfrentar a angústia, observa isso e respeita-te também. É o teu processo.

Se vires alguém refém do seu Palhacinho, envia-lhe este post junto com uma mensagem carinhosa do género “há dias em que o teu sol faz florir jardins inteiros mas hoje é um dia para chover”.

Só mais uma nota: estas publicações são feitas com muito Amor, porque todos nós todos nós temos traços de personalidade que “fornicam” tudo e precisamos muito que nos relembrem isso a toda a hora.

25/04/2020

Uma das propriedades mais vincadas dos nossos mecanismos defensivos é o seu carácter compulsivo. É difícil controlar a sua manifestação.

No caso do personagem de hoje, isso é muito evidente.
É também provável que todos já tenhamos passado por aí.
É um personagem que aparece muito em discussões conjugais, conflitos entre irmãos e actualmente, nas batalhas verbais acesas que observamos nas redes sociais.

O Gladiador é aquele traço de personalidade que se manifesta através da necessidade imperativa de termos a última palavra numa discussão. Às vezes até nos damos conta de que já estamos a defender argumentos indefensáveis mas não podemos dar-nos por vencidos e arranjamos sempre forma de recuperar o fôlego para mais uma tentativa de vencer o outro. E se o outro ameaça desistir da luta, vamos provocá-lo porque f**ar sozinho na arena é ainda mais humilhante do que perder o combate.

Se te aperceberes que estás a abusar do teu Gladiador, coloca-te aquela velha questão “se queres ter razão ou ser feliz”. Não! Não venhas com essa treta da defesa da honra porque, no íntimo, já sabes que estás a fazer figuras tristes. Respira fundo e segue com o que realmente importa na vida (que não é isso que estás a discutir, definitivamente).

Se vires alguém refém do seu Gladiador, envia-lhe este post junto com uma mensagem solidária do género “também já estive aí e foi importante ter alguém que me ajudasse a ter consciência do que estava a fazer”.

Só mais uma nota: estas publicações são feitas com muito Amor, porque todos nós todos nós temos traços de personalidade que “fornicam” tudo e precisamos muito que nos relembrem isso a toda a hora.

24/04/2020

Alguém se importa de dizer ao Sr. Trump para não passar a vida a imitar os meus bonecos? 😂

Estamos programados para, em situações potencialmente ameaçadoras, entrarmos em estado de emergência – não o decretado pelo presidente mas o despoletado pelos nossos instintos. Esse estado favorece os automatismos para que as nossas respostas possam ser rápidas e sem desperdícios de energia. Nessas alturas, uma das competências que negligenciamos é a da busca alargada de informação. Aparentemente f**amos mais predispostos a emitir julgamentos e a tomar decisões com base em menos informação. Contentamo-nos com qualquer coisa que nos sirva.

E o personagem de hoje é um dos resultados desses mecanismos de sobrevivência.

O Zarolho é aquele traço de personalidade que se manifesta através da teimosia obtusa com que defende opiniões enviesadas e limitadas. Quem esteja em posse de mais informação vai ver nele um ignorante casmurro que se recusa a ver qualquer coisa que caia fora da teoria que já construiu. Mas a pessoa que se apresenta como Zarolho não o faz por mal. Está apenas a agarrar-se à pequena tábua que encontrou a flutuar no extensíssimo oceano e teme que não exista mais nada para a salvar.

Se te aperceberes que estás a abusar do teu Zarolho, não te contentes com ela nem obrigues o resto das pessoas a usá-la, porque o mais provável é não dar para todos. Contudo, juntando as tábuas de várias pessoas é possível construir uma jangada ou (quem sabe) um navio.

Se vires alguém a tapar um olho e a não querer saber do que lhe está a ser explicado, envia-lhe este post e pode ser que lhe desperte a necessidade de se abrir a mais informação.

Só mais uma nota: estas publicações são feitas com muito Amor, porque todos nós todos nós temos traços de personalidade que “fornicam” tudo e precisamos muito que nos relembrem isso a toda a hora.

24/04/2020

Estamos programados para, em situações potencialmente ameaçadoras, entrarmos em estado de emergência – não o decretado pelo presidente mas o despoletado pelos nossos instintos. Esse estado favorece os automatismos para que as nossas respostas possam ser rápidas e sem desperdícios de energia. Nessas alturas, uma das competências que negligenciamos é a da busca alargada de informação. Aparentemente f**amos mais predispostos a emitir julgamentos e a tomar decisões com base em menos informação. Contentamo-nos com qualquer coisa que nos sirva.

E o personagem de hoje é um dos resultados desses mecanismos de sobrevivência.

O Zarolho é aquele traço de personalidade que se manifesta através da teimosia obtusa com que defende opiniões enviesadas e limitadas. Quem esteja em posse de mais informação vai ver nele um ignorante casmurro que se recusa a ver qualquer coisa que caia fora da teoria que já construiu. Mas a pessoa que se apresenta como Zarolho não o faz por mal. Está apenas a agarrar-se à pequena tábua que encontrou a flutuar no extensíssimo oceano e teme que não exista mais nada para a salvar.

Se te aperceberes que estás a abusar do teu Zarolho, não te contentes com ela nem obrigues o resto das pessoas a usá-la, porque o mais provável é não dar para todos. Contudo, juntando as tábuas de várias pessoas é possível construir uma jangada ou (quem sabe) um navio.

Se vires alguém a tapar um olho e a não querer saber do que lhe está a ser explicado, envia-lhe este post e pode ser que lhe desperte a necessidade de se abrir a mais informação.

Só mais uma nota: estas publicações são feitas com muito Amor, porque todos nós todos nós temos traços de personalidade que “fornicam” tudo e precisamos muito que nos relembrem isso a toda a hora.

23/04/2020

Cada um reage à sua maneira às situações de stress, revelando traços da sua personalidade que agradam a umas pessoas e irritam solenemente outras.

O despertador de consciência de hoje é o Pregador, aquele que insiste em tentar convencer os outros de que tem a resposta para as suas necessidades e anseios. Uma espécie de guru ou de influencer (talvez por isso pareça uma gripe altamente contagiosa).

Se te aperceberes que estás a abusar do teu Pregador, faz um esforço para ouvir mais e falar menos para que possas f**ar mais rico ao absorver a diversidade de ideias e de informações que vais receber.

Se vires alguém a Pregar como se a sobrevivência da humanidade dependesse das suas ideias (só que não), envia-lhe este post e pode ser que lhe relembre a importância da humildade.

Só mais uma nota: estas publicações são feitas com muito Amor, porque todos nós temos traços de personalidade que “fornicam” tudo e precisamos muito que nos relembrem isso a toda a hora.

Este próprio post é um bocadinho Pregador, nós sabemos. 😉

22/04/2020

Em alturas difíceis como esta, o Ser Humano revela o seu melhor e também o seu pior. Por isso, se não controlarmos os excessos de algumas manifestações da nossa personalidade, é o “vale tudo”.

O despertador de consciência de hoje é o Mafioso, sempre focado em fazer alianças úteis que lhe tragam vantagem negocial no futuro. “Uma mão lava a outra...” sabes como é. A questão é que, com o Mafioso, podemos f**ar em dívida por causa de um favor que não pedimos. E isso não é fixe.

Se te aperceberes que estás a abusar do teu Mafioso, pensa só se o teu real valor não chega e se precisas mesmo de dar graxa aos outros.

Se vires alguém a jogar o seu Mafioso como se alguém lhe tivesse pedido alguma coisa (só que não), envia-lhe este post e pode ser que tenha um pouco mais de pudor.

Só mais uma nota: estas publicações são feitas com muito Amor, porque todos nós temos traços de personalidade que “fornicam” tudo e precisamos muito que nos relembrem isso a toda a hora.

21/04/2020

O covid-19 é um problema. O confinamento também. Tudo é um problema mas, se não controlarmos um bocadinho melhor os excessos de algumas manifestações da nossa personalidade, então é que tudo se transforma num verdadeiro inferno.
Este é o primeiro exemplo (de muitos que aí vêm) para nos servir de despertador da consciência. Porque se não estivermos com ela ligada, só fazemos “porcaria”.
O personagem de hoje é o Caçador, sempre à procura de presas fáceis para disparar críticas e mostrar como é inteligente, perspicaz e cheio de razão.
Se te aperceberes que estás a abusar do teu Caçador, pensa só que (na realidade) ele não serve ninguém senão o teu próprio Ego. Se vires alguém que exibe o seu Caçador como se este fosse o bálsamo para todos os males da humanidade, envia-lhe este post e pode ser que lhe caia a ficha.

Só mais uma nota: estas publicações são feitas com muito Amor, porque todos nós temos traços de personalidade que “fornicam” tudo e precisamos muito que nos relembrem isso a toda a hora.

Já estávamos com saudades disto! 😉

17/03/2020

Socialware

https://www.facebook.com/123417454346940/posts/3067983399890316/

Circunstâncias extremas como a decorrente da produzida pelo COVID-19, potenciam as duas forças opostas que existem dentro de nós.
Uma e outra têm resultados bem diferentes, pelo que precisamos imensíssimo de usar uma ferramenta muito especial de que dispomos: a Consciência.
Temos observado multiplas respostas fundadas nos nossos medos que, por sua vez, produzem medos nos demais.
Mas também temos observado iniciativas incríveis de cooperação e de transcendência que, por sua vez, aumentam os níveis de confiança e potenciam outras acções solidárias.
Uma coisa é certa: precisamos de sobreviver para evoluir e precisamos de evoluir para sobreviver. E este é um daqueles momentos em que essa relação é tão evidente que não dá para ignorar.
Estamos diante de um extraordinário desafio às nossas Consciências.

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Vídeos (mostrar todos)

https://www.facebook.com/events/313246022889333/?ti=ia
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Directo daqui a pouco.

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